CBF explica sua posição para clubes que não pagaram atletas do futebol feminino

Recentemente, a diretoria da CBF começou um processo de monitoramento, supervisão e cobrança para os clubes que não repassarem às atletas e futebol feminino a verba enviada pela entidade na primeira quinzena de abril. A resposta foi dita pelo secretário da CBF, Walter Feldman, em entrevista para o Globo Esporte.com”.

“Desde o início da epidemia, a CBF definiu que o futebol feminino deveria ser uma das prioridades a ser sustentado, até por conta das dificuldades de patrocínio e de contratos de televisão. Por isso, baseado nas informações da diretoria de registros, nós demos aos 52 clubes que compõem a Série A1 e A2 do futebol feminino, os valores correspondentes a duas folhas de pagamento”, disse o dirigente da entidade.

O monitoramento vale tanto para os times que estão na Série A1 e A2 do Brasileirão feminino, quanto para as equipes femininas que não estão em nenhuma divisão da CBF. Walter Feldmann completou sua resposta e falou de uma forma geral sobre as últimas denuncias que recebeu e que as situações estão sendo analisadas.

“Logo que recebemos informações, através da imprensa, de denúncias de algumas atletas de que esse pagamento não teria sido sido feito, imediatamente iniciamos um processo de monitoramento, de supervisão e de cobrança desses clubes. Posso afirmar que a absoluta maioria cumpriu adequadamente aquilo que foi inicialmente estabelecido e as atletas receberam os seus salários. Alguns clubes que por alguns motivos não conseguiram realizar esse procedimento, estão nesse momento sendo contactado sem nenhuma ingerência administrativa para que eles efetivem aquilo que foi definido pela CBF”, completou.