Sport sente a falta de um meia de criação no time.

Ano passado, o responsável por armar a equipe foi Leandrinho. Entretanto, o contrato do jogador se encerrou após o acesso à Série A, e o meia retornou ao Botafogo. Pedro Carmona, Léo Artur e Marquinho, que também podiam fazer a função, deixaram a Ilha do Retiro em dezembro. Para 2020, chegaram Diego Noronha e Lucas Mugni. O primeiro foi dispensado do clube na semana passada por questões técnicas, antes mesmo de entrar em campo. Já o argentino anotou o gol leonino no empate com Vitória/BA, e vem de boa atuação. Mas, segundo o técnico Guto Ferreira, o atleta que estava no futebol boliviano faz uma função diferente da qual o Sport ainda pretende buscar no mercado.

Até o momento, o Sport fez cinco partidas na atual temporada. Entre Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste, foram três empates e duas vitórias. Porém, mesmo invicto em 2020, tem ficado nítido a falta de um meia de criação no time comandado pelo técnico Guto Ferreira. Até por isso, o treinador tem armado a equipe favorecendo os jogadores de lado do campo.

“Até o momento só trabalhamos com o 4-1-4-1 e com o 4-4-2. Ainda não tentamos o 4-2-3-1 porque não temos o camisa 10, aquele que tem como característica jogar atrás do centroavante. O Mugni não é esse jogador, e como não encontramos no mercado os meias que queríamos com estas características, estamos utilizando jogadores de velocidade com poder de criação e atletas agudos que cheguem para jogar com o centroavante”, afirmou o treinador rubro-negro.