Em clima de Copa do Brasil vamos fazer uma viagem no final da década de 60 e relembrar um saudoso ex-goleiro do Sport que é natural de Brusque, cidade que dá nome ao time que o Leão enfrentará pela Copa do Brasil no próximo dia 10, quarta-feira.
Valdir Appel atuou com a camisa do Sport no final da década de 60. Vindo do Vasco da Gama em 1969. Appel pegou um Sport com bons jogadores. E entre esses bons jogadores se incluía o goleiro titular, Miltão.
“Cheguei lá e o treinador me disse que não sabia o que eu tinha vindo fazer ali, já que ele tinha o melhor goleiro do estado e eu teria que esperar minha vez” relembra Appel.
Porém chegou o dia em que o goleiro brusquense ganharia sua vaga como camisa 1 do Leão. E foi em um jogo contra o Ceará.
“Acho que nunca fiz uma partida tão perfeita. O estádio Getúlio Vargas possui uma arquibancada colada no alambrado atrás do gol. Durante o jogo, atiraram garrafas, pedras e vários objetos. Ganhamos de 1 a 0 e quebramos uma invencibilidade de um ano do Ceará”.
Essa boa atuação rendeu a Appel a vaga de titular na final do campeonato Pernambucano daquele mesmo ano.
“Joguei o primeiro jogo da final do Pernambucano, perdemos na Ilha por 2 a 0 para o Santa Cruz e na véspera da segunda partida, lesionei o dedo e tive que ficar por 24 horas tentando normalizar a situação. Não consegui e não tive condição de jogar o segundo jogo”. E assim se encerrou a passagem de Valdir Appel pelo Sport Clube recife.
Apesar da curta passagem pelo Sport, Appel guarda com muito carinho as experiências ali vividas no Leão. Sempre que pode ele volta a capital recifense para ver as amizades que fez jogando com a camisa do Leão.
“Já estive por lá umas quatro ou cinco vezes. Até conheci o Kuki, atacante que passou pelo Brusque e trabalha no Náutico. Quando estou por lá reencontro amigos, ex-jogadores, pessoal da imprensa da época, tive uma passagem curta, mas criei um vínculo muito grande”
E quando se trata do jogo no próximo dia 10 pela Copa do Brasil o ex Goleiro do Leão diz que quase não vai a jogos. Porém é enfático em suas palavras.
“Fui no 5 a 4 com o Joinville e acho que se o Brusque quiser ganhar, eu terei que ir no jogo (risos). Historicamente, eu nunca vi o Brusque perder” brinca Appel, e complementa. “Eu vejo o Brusque como um time muito leve, muito rápido, bem entrosado. Está jogando em casa ou fora do mesmo jeito, sem nenhuma preocupação com torcida adversária ou esquema do adversário”
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