Magrão, Nonoca e outros apelidos do mundo dos esportes

Photo by AFP/SCANPIX (Author), CC Public Domain

O mundo esportivo é craque em revelar os melhores e mais bizarros apelidos da história mundial. É cada nome que a gente vê por aí que fica quase impossível apagar da memória. Afinal, qual torcedor do Sport não lembra do saudoso Lúcio Curió? No atual elenco do Leão, destacam-se Alessandro Beti Rosa e Lucas de Souza Ventura… ou melhor dizendo, o ídolo Magrão e o volante Nonoca!

O apelido de Magrão tem uma explicação bastante simples: muito alto e magro, o paredão do Sport passou a ser chamado assim aos 14 anos de idade, quando ainda defendia o Nacional. Já Nonoca, apontado em 2017 como uma das 100 melhores promessas do futebol pela revista inglesa Four Four Two, herdou o apelido de seu pai. “Ele gostava muito de futebol também. Na minha cidade, eu peguei esse apelido. O pessoal me chamava muito de Nonoca e eu gosto muito desse apelido”, explica o volante.

Apesar de curiosos, os apelidos dos nossos craques não chegam aos pés do que costumamos ver por aí. A Copa São Paulo de Futebol Júnior, a famosa Copinha, não cansa de nos surpreender ano após ano neste quesito. Após “Mão de Onça”, “Dimenor” e “Brucutu” em 2017, a edição de 2018 da competição revelou apelidos pra lá de incomuns. Os destaques ficam por conta de “Mocorongo”, da Sociedade Desportiva Paraense; “Gasolina”, do Rio Preto Esporte Clube; “Bombado”, do Nacional Fast Clube; “Cacimbinha”, do Fortaleza; “Parrudo”, do Comercial; “Bozó”, do Criciúma e “Catatau”, da Chapecoense.

Outro destaque da Copinha foi o Pelézinho, da Chapecoense. Um raro caso de apelido inspirado por… um outro apelido. E que apelido! O nome que consagrou Édson Arantes do Nascimento como o maior atleta do século veio de sua infância. Seu pai tinha um colega de time conhecido como Bilé. Ainda menino, Édson assistia aos treinos do clube de seu pai e brincava no gol. A cada defesa, o menino gritava “Boa, Bilé!”. Como era muito pequeno, distorcia a pronúncia do apelido para Pilé. Não tardou muito para que Pilé desse lugar a Pelé, nome conhecido atualmente nos quatro cantos do planeta.

 

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Ainda no futebol, podemos destacar uma série de apelidos bizarros: “Leandro Banana”; “Flávio Caça-Rato”; “Gilmar Fubá”; “Claudio Caçapa”; “Walter Minhoca”; “Ruy Cabeção”; “Keno”; “Esquerdinha”; “Eduardo Ratinho”; “Boquita” e “Yago Pikachu”. Este último, aliás, não gostava nada de seu apelido, que surgiu na época em que defendia o Tuna Luso: “O apelido veio por conta de ser baixo e rápido no futsal. O treinador colocou o apelido em mim e acabou ficando”, revela o lateral vascaíno.

Mas não é só o futebol que revela grandes apelidos. O mundo esportivo, como um todo, é cheio de exemplos curiosos.

O poker é outra modalidade que também garante alguns dos melhores apelidos do mundo esportivo: Texas Dolly, Devilfish, Fossilman e até durrrr, assim mesmo com minúsculas e quatro letras R. Bizarro, não?

Ainda, o mais famoso jogador de críquete da Inglaterra, Ian Botham, é conhecido como Beefy, que em português seria algo como “Carnudo”. Tiger Woods, lenda do golfe, surpreende a muitos quando revela seu verdadeiro nome: Eldrick Tont Woods. O jogador de bilhar Ronnie O’Sullivan é conhecido como The Rocket (O Foguete). O ex-tenista e encrenqueiro John McEnroe ganhou o apelido de Superbrat, o “Super Moleque”. E o que dizer do craque do basquete Earvin Johnson? Não conhece? Que tal… Magic Johnson!

Unknown (Author), CC Public Domain
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Seja qual for a origem do apelido de um atleta, uma coisa é certa: o nome fica na boca do povo e habita o imaginário dos fãs para a posteridade. E você: qual outro jogador que já passou pelo nosso Sport marcou pelo apelido?