No último domingo, ao perderem em casa para o Palmeiras, as senhoras do futsal rubro-negro se despediram da Liga Nacional 2009. A principal competição da modalidade no país conta com a participação de 12 clubes, dos quais somente 2 nordestinos – além do Sport, a Universidade de Fortaleza/CE.
Contabilizando a primeira fase, onde o Sport conquistou a segunda colocação do grupo A, e a segunda, onde foi desclassificado, o time rubro-negro entrou 7 vezes em quadra, conquistando 3 vitórias e 4 derrotas (das quais, 2 nas quartas-de-final). O ataque marcou 15 gols, sendo 8 da artilheira da equipe, Bissê. O ponto fraco pernambucano, no entanto, foi a defesa, superada em 28 ocasiões – o que a configura como a mais vazada do torneio (apesar de não ter a maior média de gols tomados).
As atletas do Sport vivem uma situação complicada. Seja por questões conjunturais do esporte regional e nacional ou por falhas na estrutura do clube, o fato é que nenhuma das rubro-negras ganha dinheiro com futsal. Ou seja, as jogadoras precisam trabalhar em outros ofícios, o que não possibilita que os treinos aconteçam diariamente ou que exista uma preparação física mais adequada, fatores que atrapalham enormemente o desenvolvimento da equipe. Por tudo isso, o técnico Bruno Angeiras defende que a experiência no Nacional foi bastante positiva: “Nosso maior desafio era jogar de igual para igual com todas as equipes, principalmente por dois aspectos: a preparação física e o psicológico. E nós vencemos este desafio, encaramos os melhores times do país”.
Manoel Ferreira
Redação meuSport.com
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