Em tempos de concorrência ferrenha, dificuldades para contratar e talentos cada vez mais correndo para o exterior, não é fácil conquistar uma competição, ainda que regional, da maneira tão incontestável como fez o Sport no Campeonato Pernambucano 2007. Desde o pontapé inicial, dado pelos próprios rubro-negros no dia 13 de janeiro, o agora bicampeão só conheceu um lugar na tabela: o primeiro. Uma vitória de ponta a ponta, como se diz no automobilismo.
A conquista rubro-negra foi fruto de um misto entre planejamento e ousadia da diretoria. Com uma folha no patamar de R$ 700 mil, o Sport apostou em desconhecidos do grande público (Vítor Júnior), veteranos ainda mostrando qualidade (Evanílson), destaques em times adversários (Carlinhos Bala), velhos conhecidos (Weldon) e a base da vitoriosa campanha na Série B 2006 (Durval, Éverton e Fumagalli).
No comando, uma aposta do vice de futebol, Homero Lacerda: Alexandre Gallo. O ex-volante de Santos e Atlético Mineiro de 39 anos mostrou o que aprendeu com Vanderlei Luxemburgo, de quem foi auxiliar: criou unidade no elenco e mostrou ousadia ao armar um time que sempre buscou o gol. De estilo comedido tanto nas declarações quanto à beira do gramado, Gallo conquista, em Pernambuco, seu primeiro título como treinador.
Com informações do JC OnLine
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