Hóquei – Leões atrás de mais títulos nacionais

A tradição pernambucana no hóquei sobre patins faz dos dois representantes de Pernambuco favoritos nas duas competições nacionais que começam amanhã, em Petrópolis-RJ: o VI Campeonato Brasileiro Juvenil (masculino) e o XI Brasileiro Adulto (feminino). SPORT/Maurício de Nassau e Clube Português/Chesf têm viagem marcada para a manhã de hoje para encarar Sertãozinho-SP, Inter-RJ e Corrêas-RJ, sendo que este último se dividirá em duas equipes.

Embora seja o atual tetracampeão nos juvenis, o rubro-negro não quer saber de favoritismo. De acordo com o técnico Maurício Duque, qualquer uma das seis equipes participantes pode chegar em primeiro lugar. “Está muito equilibrado. Qualquer um pode ser campeão, como ficar em último lugar”, afirma.

A preparação, de acordo com ele, vem desde o início do ano, mais precisamente no mês de março, quando a equipe se juntou para a disputa do Campeonato Pernambucano – ainda em andamento.

E por falar no Estadual, ele é considerado o melhor “aquecimento” para o Nacional, ainda que haja alguns senões. “O lado ruim é que durante uma competição tão perto do Brasileiro podem aparecer problemas de contusões e o time pode ficar mais desgastado”, ressalta Maurício.

No lado positivo ele diz que os embates com o Português, único adversário no Pernambucano, deixam a equipe com um bom ritmo de jogo. “Como estamos jogando muito, a preparação agora está mais voltada para a recuperação dos atletas”, lembra.

Pelo lado do Português/Chesf, a ênfase maior nas semanas que precederam o Brasileiro foi na preparação física, porém o técnico Luís Wanderley afirma que mesmo treinando desde o início do ano – assim como os conterrâneos do Sport – há sempre espaço para acrescentar alguma coisa e surpreender em Petrópolis. “Não dá para ficar na mesmice. Sempre há alguma coisa para acrescentar: uma saída de jogo diferente, uma marcação individual…”, enumera.

Quanto aos adversários, ele só tem elogios e compartilha com o companheiro Maurício Duque a opinião de que a competição será bastante equilibrada. “O time do Corrêas que disputa o juvenil tem vários jogadores que já estão no grupo adulto. O Sertãozinho vem com os atletas do infantil, mas é sempre forte”, avalia.

Entre as meninas, o Português confia no entrosamento. A técnica Érica Cadeta lembra que suas jogadoras atuam juntas desde as primeiras categorias. “Temos uma base muito boa e acredito que as duas equipes de Pernambuco têm boas chances de chegar ao título”, diz.

No SPORT/Maurício de Nassau, Maurício Duque lamenta as ausências de Mariana e Carol – a primeira foi jogar em Portugal e a segunda recupera-se de uma cirurgia. “São atletas que vão fazer falta, mas a base do nosso grupo é a mesma que foi campeã brasileira no ano passado”, explica.

Nas duas competições todos os times se enfrentam em turno único. Os quatro melhores fazem as semifinais, com o primeiro enfrentando o quarto colocado, e o segundo jogando com o terceiro. Os vencedores fazem as finais, e os perdedores disputam o terceiro lugar.