Sport de esperanças renovadas

A vitória sobre o Náutico por 3×2, no último sábado, na Ilha do Retiro, não significou apenas mais três pontos para o Sport na tabela da competição. Vencer o clássico contra o rival realimentou as esperanças dos rubro-negros, que agora lutam para brigar, não mais contra o rebaixamento, porém, por uma vaga na próxima fase da Série B 2005. O elenco leonino, no entanto, evita o clima de euforia e prefere permanecer com os pés no chão, pois o clube ainda se encontra na zona intermediária da Segundona.

Depois da partida contra os alvirrubros, o treinador Edinho Nazareth fez questão de ressaltar que os rubro-negros ainda não ganharam nada. “Foi um jogo bom e emocionante. Temos um pouco mais de tranqüilidade agora porque tiramos a pressão dos jogadores. Foi um resultado muito importante para o grupo, mas nós demos somente um pequeno passo. Precisamos treinar ainda mais”, afirmou.

O meia Eder acredita que o Sport precisa esquecer o último jogo e já pensar no próximo desafio. Aliás, nas próximas decisões. “Demos o primeiro passo. Falta fazer bastante coisa. Temos seis finais de Copa do Mundo pela frente”, frisou. O lateral Possato, por outro lado, prefere pensar logo no confronto seguinte. “Temos que pensar passo a passo. Não adianta falar dos outros clubes se a gente não ganhar do Caxias/RS, na sexta-feira”.

O Leão da Ilha tem até o momento 21 pontos, dois a menos do que o Vitória, oitavo colocado. De acordo com os cálculos, os leoninos possuem, no momento, 37,6% de probabilidade de classificação para a segunda-fase da Série B. Após o time gaúcho, o Sport enfrenta o Criciúma em casa, o Marília fora, o Bahia na Ilha do Retiro, a Portuguesa em São Paulo e o Gama no Recife.

Para se qualificar, os rubro-negros necessitam vencer quatro confrontos. Dessa forma, atingiriam os 33 pontos. A equipe pernambucana ainda pode alcançar o feito batendo três adversários e empatando três partidas. Dessa maneira, chegaria na mesma pontuação.

Pressão para conquistar um lugar no G8 da Segunda Divisão? Para alguns jogadores, existe. Para o zagueiro Sandro, é até bom. “Gosto de trabalhar sobre cobrança, pressão. Senão eu ficava em Portugal. Vim para encarar o desafio de vencer no ano do Centenário do Sport”, informou.