ADELMAR BITTENCOURT: Ao Clube Ressuscitador Capibaribe

Graças a Deus puseram o 3° Maior Time de Pernambuco no nosso caminho num momento tão difícil. Sim, pois eles sempre cuidam de nos ressuscitar quando os batimentos do Leãozinho estão fraquinhos, fraquinhos. Sábado passado não foi diferente: numa Ilha quase lotada vimos nosso ressuscitador preferido fazer o seu habitual dever. Obrigado, pessoal, como vocês são gentis! Não precisava tanto…


Aí você vai me fazer a fatídica pergunta: será que deu para sentir o dedo (ops!) de Edinho Nazareth nessa vitória sobre os Clube Ressuscitador Capibaribe? Eu acho que não, pelo menos taticamente. O Sport voltou a mostrar que a saída de bola do meio para o ataque ainda é sofrível (dá saudades de Cléber, que fazia isso com maestria). A zaga ainda se permite lambanças como as que resultaram nos dois gols dos Ressuscitadores: duas falhas individuais de marcação na área e uma ajudinha de Magrão no primeiro gol deles.


O lado bom, claro, foi a instigação com que o time entrou, coisa típica de clássico. Vinícius fez excelente partida, e eu já ando revendo meus conceitos. O camarada está jogando para o time, suando, correndo, dando carrinhos atrás de bolas perdidas e fazendo
belas assistências. Em suma, está sacrificando seu tradicional modo de jogar – como centroavante clássico, dentro da área – para ajudar a equipe.


Mas, e Bibi? Não mudo de opinião a respeito dele. É um jogador que atrai mais pelo folclore que pelo futebol. É arisco, sim, mas doido na mesma proporção. Mas vamos dar um descontão ao baixinho, pois ele merece. Marcou um belo gol e ouviu seu nome gritado em uníssono pela massa rubro-negra ao final da partida. E quer coisa melhor que fechar o caixão dos Ressuscitadores com um gol de…BIBI? Atenção CBF: se a coisa pesar de novo para o nosso lado, por favor coloquem o 3° Maior Time de Pernambuco mais uma vez no nosso caminho. Só eles nos salvam das crises.