Leão tenta resgatar mística da Ilha do Retiro

Ela já foi chamada de “La Bombonera do Nordeste”
pelos seus adversários, sempre respeita e temida pelos oponentes do
Sport, de uns tempos para cá, a mística da Ilha do Retiro andava meio
abalada. Isso porque, se analisarmos o desempenho do Leão dentro do seu
reduto nos últimos dois anos, na Série B, constataremos que os
resultados não são motivo para tanta empolgação.

Diferentemente
de 2002 – primeiro ano em que o Sport jogou a segunda divisão, desde
que caiu em 2001 – em que o aproveitamento Rubro-Negro dentro de casa
foi de 94,4% na primeira fase, ou seja, dos 12 jogos o Leão venceu 11 e
empatou apenas um, em 2003 e 2004 este quadro foi bem diferente.

Em
2003 o aproveitamento do Leão foi de apenas 58,3% dentro de casa, sendo
cinco vitórias, seis empates e uma derrota, nas 12 partidas da primeira
fase. No ano seguinte o desempenho leonino foi ainda pior, e o
Rubro-Negro conquistou apenas 52,7% dos pontos que disputou na Ilha do
Retiro. Foram cinco vitórias, quatro empates e três derrotas, nos 12
jogos da primeira fase da competição nacional.

Este ano parece
que o time leonino está resgatando a mística do seu estádio. Dos cinco
jogos realizados até o momento em casa, o Leão venceu quatro e perdeu
apenas um. O resultado é um aproveitamento de 80% dos pontos
disputados. E mais, tanto em 2003 quanto em 2004, o Sport teve duas
vitórias e três empates nas cinco primeiras partidas na Ilha, ou seja,
apenas 60% dos pontos disputados foram conquistados.

No sábado,
diante do Grêmio, o Leão tem a chance de confirmar a boa fase que vive
quando joga em casa. Afinal, se conseguir mais uma vez os três pontos,
serão cinco vitórias em seis jogos. O que fará o torcedor rubro-negro
se encher de auto-estima e confiança, quando seu time voltar a jogar
dentro do palco – que é motivo de tanto orgulho para o seu torcedor – a
Ilha do Retiro.