Segundo Edinho, o Sport está empolgado para o clássico. E ele tem um argumento para tal constatação: trata-se de uma partida em que a rivalidade, por si só, aflora os ânimos. Na realidade, o técnico deseja ver o time empolgado em todos os sete encontros restantes da primeira fase, a fim de garantir uma vaga à semifinal. “Mas, nesse momento, é muito importante conseguir uma vitória”, diz.
Com pouco tempo para implementar sua filosofia, tem se apresentado mais como psicólogo do que como treinador. Mas não se descuidou da parte tática. Desde terça-feira, quando foi apresentado ao elenco, comandou três treinos coletivos. Edinho reconhece não ser esse o trabalho ideal, mas no momento é o mais correto a se fazer para que os jogadores se entrosem um pouco mais.
Ele descarta a possibilidade de a equipe ter a sua “cara”, no jogo de hoje. Também não é isso que deseja. Sem fazer média, Edinho espera mesmo que os atletas abusem da expiração, da correria, da raça. “Isso é a cara da torcida do Sport. Agora, o meu estilo é jogar para frente, mas quando existe tranqüilidade e tempo de trabalho”, argumentou.
Para o encontro diante do Náutico, Edinho procurou colocar em campo os atletas mais experientes, aqueles que a direção rubro-negra contratou para serem titulares e ganhar a competição. “O elenco do Sport tem qualidade. Agora é com os atletas. Eles têm que demonstrar isso dentro de campo. Até porque já passaram quatro técnicos no time, este ano. Então, alguma coisa está errada”, finaliza.
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