Zé Teodoro tranqüilo sobre sua permanência

“Eu aceitei vir para o Sport para fazer história”. A resposta, num só fôlego, foi dada pelo técnico do Sport, Zé Teodoro. A pergunta, como não poderia deixar de ser, era se ele via o jogo contra o Paulista, no próximo domingo, pela décima rodada da Série B, em Jundiaí, São Paulo, como crucial para a sua permanência no rubro-negro. Após a derrota para o Vitória-BA por 3×2, sábado, com direito a pênalti desperdiçado pelo meia Cleiton Xavier, aos 47 minutos da etapa final – no início do jogo, Éder também perdeu um –, o burburinho dava conta de que Zetti e Edinho Nazareth estariam numa suposta lista de substitutos.


Apesar de a troca de técnicos ser uma rotina no Brasil, há controvérsias se esta é realmente a melhor saída para o Sport se transformar no time competitivo tão cobrado pela torcida. Do ano passado para cá passaram pelo Sport nada menos que seis treinadores, e a via-crúcis continua.


Em 2004, Hélio dos Anjos começou a temporada, foi substituído por Nereu Pinheiro, que perdeu por 7×1 para o Marília, e uma semana depois foi trocado por Heriberto da Cunha. Este ficou o resto da Segundona, mas foi demitido na metade do Estadual, este ano. Veio Adílson Batista, que pediu demissão ao término da última partida do Campeonato Pernambucano, contra o Recife: 0x0.


Ao aportar na Ilha, Zé Teodoro deixou claro que chegava ao clube para dar um basta na constante troca de técnicos. E não mudou de opinião. “Quem decide se fico é a direção. O trabalho está sendo realizado para cumprir etapas. Se houver equilíbrio de todos, nas derrotas e nas vitórias, vai ser bom para o futebol do Sport e para o clube. Caso contrário, paciência”, argumentou.


Para Zé Teodoro, os clubes locais têm de seguir à risca os planos e metas projetados. ”Se o pensamento continuar sendo o mesmo do futebol brasileiro, dificilmente os clubes daqui subirão para a Primeira Divisão”, diz.