Para o Sport, o céu ou o inferno

O Sport vive um momento curioso a partir das 16h deste domingo. Caso vença o Paulista, em Jundiaí, no estádio Jaime Cintra, em jogo válido pela décima jornada do Campeonato Brasileiro da Série B, ele tem grandes chances de iniciar a semana entre os oito times melhores colocados. Do contrário, com um empate ou uma derrota, a possibilidade de voltar a rondar a zona de rebaixamento se torna real. Ou seja, depois da partida de logo mais, ou o time estará no céu ou no inferno.



         Atualmente, os rubro-negros estão com 12 pontos ganhos. A equipe leonina tem três vitórias na competição – contra a União Barbarense (2×0), o Guarani (1×0) e o Ceará (3×0) -, três empates – diante de São Raimundo (1×1), CRB (0x0) e Santa Cruz (0x0) – e perdeu três vezes – para o Santo André (1×2), o Ituano (1×2) e o Vitória (2×3). Todos os êxitos dos rubro-negros aconteceram na Ilha do Retiro, diante de sua torcida. O Sport ainda busca a primeira vitória fora de casa, o que, na Série B, não acontece desde o dia 13 de agosto do ano passado.



         Quem dá a receita para quebrar o tabu é o zagueiro Sandro, que volta ao time depois de se recuperar de uma contusão na musculatura posterior da coxa direita. “Está faltando um pouco mais de ousadia ao nosso time. Às vezes, o treinador nos dá liberdade de ir à frente e não estamos aproveitando. Também falta criar mais oportunidade e empurrar o adversário para o seu campo de defesa, como sempre conseguimos fazer quando estamos jogando na Ilha do Retiro, com o apoio da torcida”, disse o capitão do time da Praça da Bandeira.



         Na história dos Campeonato Brasileiros da Série B, Sport e Paulista se enfrentaram apenas cinco vezes. Os rubro-negros levaram a melhor em duas oportunidades, o time do interior de São Paulo também venceu duas vezes e ainda houve um empate. A balança dos confrontos, apesar da igualdade numérica, pesa um pouco mais para o lado dos paulistas, já que eliminaram os pernambucanos nas quartas-de-final da edição da Segunda Divisão de 2002, com um empate em 1×1 em Jundiaí e uma vitória por 2×1 no Recife. “Isso ficou no passado. Chegou nossa vez de ganhar”, afirmou o volante Leanderson.