Adriano Chuva é a grande incógnita

Um atleta é aguardado em campo com ansiedade, tanto pelos torcedores como pelos adversários. Ainda é dúvida se o atacante Adriano Chuva vai jogar. Mas contra o Santa Cruz, é bom deixar claro, o gaúcho já atuou até de nariz quebrado. Isso foi em 2003, na primeira partida entre os rivais, na Série B. Descartado daquele embate dias antes, surpreendeu torcida, atletas e imprensa, ao entrar em campo com nariz quebrado. Aquilo contagiou o antigo grupo. Resultado: 1×0 para os rubro-negros, gol de Nildo, em pleno Arruda.

Indagado se a dúvida em torno de sua escalação não é um jogo de cena semelhante ao de 2003, garante que não. Chuva admite mesmo ser difícil entrar de frente. Afinal, uma virose é diferente de uma fratura nasal. O corpo pede repouso e muito líquido. Os músculos doem e não conseguem render o que podem. Com nariz quebrado, basta não bater nele novamente, e está tudo certo.

“Eu já joguei bem pior do que estou atualmente. Mas, no grupo, tem gente melhor preparada para o encontro”, diz. “Agora, vale todo tipo de superação. Um clássico é o jogo que todo atleta quer jogar”, reconhece. Até a quarta-feira, Chuva só conseguia tomar sopa e perdeu dois quilos. Parcialmente recuperado, espera acordar hoje com o corpo inteiro. Nos últimos dois dias, Chuva ganhou os dois quilos que perdeu.