Gadelha marca e o Sport volta ao G 8

Num jogo em que prevaleceu mais a emoção e a garra do que a técnica dos jogadores do Sport, coube ao meia Fabiano Gadelha, de cabeça, fazer o gol salvador na vitória por 1×0, sobre o Guarani-SP, ontem à noite, na Ilha do Retiro. O tento foi um prêmio para o Leão. Afinal, venceu o o time que sempre buscou o resultado positivo, embora ainda tenha mostrado muitos erros. Foi agraciada também a torcida, que ajudou a equipe do início ao fim do encontro.

O resultado deixa o Sport na oitava colocação, com oito pontos, mas a sexta rodada da Série B prossegue hoje, podendo haver modificação na classificação.

O técnico Zé Teodoro surpreendeu ao escalar três volantes – Ramalho, Leanderson e Felipe – e o meia Cleiton Xavier, na ala direita. Por isso mesmo, o time demorou a engrenar. Era a primeira vez que o Sport jogava naquela formação. O Guarani se aproveitou da instabilidade rubro-negra e deu trabalho à defesa leonina nos primeiros minutos.

Aos 16 minutos, após uma cobrança de falta por Sandro, o Sport acordou. O Guarani sentiu, acuando-se no campo de defesa. Com Adriano Chuva, logo depois, o Sport perdeu mais duas chances claras de gol. Na melhor delas, ele cabeceou por cima do travessão, depois de um cruzamento perfeito de Vinícius. No contra-ataque, por pouco o paulista Alexandre Salles não deixa sua marca.

O Sport voltou com o atacante Bibi na vaga de Leanderson. O baixinho ateou fogo na partida. O Leão cresceu, mas o Guarani se safava como podia. Mais: em algumas oportunidades, arrancava em contra-ataques perigosos. Todos eram desarmados pela defensiva pernambucana.

Aos 11 minutos, Cleiton Xavier, dentro da área, e de frente para a meta, chutou para fora, sem qualquer marcação. Aos 18, Sandro testou para uma bela defesa do goleiro Fernando. Os lances perdidos deixavam os jogadores ainda mais tensos, embora tivessem um domínio arrasador. Aos 39, porém, saiu o gol. Marquinhos foi lançado na esquerda e cruzou para Gadelha tocar, de cabeça, na saída de Fernando, que nada pôde fazer. A torcida, até então receosa, soltou o grito que estava preso na garganta, numa explosão de alegria.