Não que os dois tenham praticado um futebol de outro mundo. Mas o empenho de ambos foi determinante para o time vencer, na Ilha do Retiro. Num chute a gol de Gadelha, aos 17 minutos do 2º tempo, surgiu o pênalti convertido pelo atacante Rinaldo. Éder, aos 39, recebeu a bola na entrada da área, e arrematou forte, sem defesa, fazendo o segundo tento.
Gadelha, por exemplo, foi a faísca que faltava para acender o time no segundo tempo, levando a bola para o ataque, coisa que Cleiton Xavier, mais entrosado com os titulares, não conseguiu. “Quando a gente entra no jogo, como eu, tem de dar tudo para mostrar qualidade”, comentou o atleta, de 26 anos, forjado nas categorias de base do Sport, mas contratado cinco anos depois junto ao Rio Branco-SP.
Talvez não seja no jogo com o CRB, domingo, em Maceió, mas Gadelha tem boas chances de tomar a vaga de Cleiton Xavier, no decorrer da competição. Xavier, desde encerrado o Campeonato Pernambucano, ainda não conseguiu repetir o mesmo futebol inteligente de outrora. Lento e sem iniciativa, pode estar dando a “desculpa” que Zé Teodoro quer para efetivar Gadelha.
Outro que entrou definitivamente pela batalha no meio-de-campo rubro-negro foi Éder. Bom para Zé Teodoro, que vai ter opções de qualidade para montar o time – Lúcio, por exemplo, cumpriu suspensão automática, e está na briga.
Éder caiu nas graças do torcedor, apesar de ter feito uma partida de recuperação. Iniciou pouco à vontade no ataque, mas quando foi recuado para a meia-cancha, mostrou um leque variado de jogadas. “Quando voltei para pegar a bola e distribuir as jogadas, que é como gosto de jogar, melhorei. No primeiro tempo estava mais preso”, diz. “Ter estreado com um gol foi importante”, comenta.
Sobre o gol, faz uma revelação. Estava com a bola no pé, quando escutou um grito: Chuta! Era Cleiton Xavier, dando quase uma ordem para que arrematasse. “Deu certo. Quando ele gritou, eu chutei. E marquei”, diz.
Veja mais notícias do Sport, acompanhe a classificação além da história e títulos do Sport Club do Recife.