O meia Éder não esconde. O time do Santo André é diferenciado. Há dois anos, atua com praticamente a mesma equipe. Tornando-se, por tabela, um virtual candidato ao título da Série B do Campeonato Brasileiro, este ano. Por outro lado, não vê o Ramalhão, como o clube paulista é conhecido, como invencível. “Mesmo assim, é forte. Jogou dois campeonatos paulistas com o mesmo time, a Série B do ano passado, Libertadores… Mas sabemos que podemos vencer nos erros deles”, afirmou o atleta, que conhece bem o Santo André – ele atuou no Marília-SP por duas temporadas.
Quando fala em jogar nos erros do adversário, quer dizer que o Santo André pode apresentar-se acomodado, já que, em três jogos na Série B, venceu todos. “Temos que ter cuidado para não tomar gols. Eles vão jogar para cima, e nós podemos aproveitar”, explicou.
O jovem meia, de 24 anos, diz que o Sport não pode temer o adversário. Deve atacar, empurrado pela torcida. “O nosso respeito existe. Mas não vamos permitir que eles saiam daqui com um resultado bom. A vitória tem de ficar conosco”, afirmou.
Uma tática, segundo Éder, é trabalhar a bola no chão. O meia conta que tem de “cozinhar” os paulistas, antes de preparar as jogadas. “Temos tudo para conseguir a vitória. Trabalhamos isso durante a semana, e agora é colocar tudo em prática”, comenta o atleta.
Éder vai ter uma função diferente, na tarde de hoje. Além de armar as principais jogadas – Fabiano Gadelha e Felipe ficariam como elementos-surpresa –, em alguns momentos atuará como se fora um terceiro atacante. “Gadelha marcaria mais, enquanto eu armo as jogadas e chego no ataque, sem precisar me preocupar tanto com a marcação”, diz.
Éder estreou no Sport contra o União Barbarense com o “pé direito”, apesar de ser canhoto. No segundo tempo, de fora da área, “chuta-chuta”, como é conhecido por arriscar arremates sempre perigosos de fora da área, acertou um torpedo indefensável, fazendo 2×0 sobre paulistas.
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