O mais novo contratado do Sport, o atacante Adriano Chuva, não só se apresentou ontem, como treinou junto com os novos companheiros. Mais: o atleta, um dos ídolos do rubro-negro na boa campanha da Série B do Campeonato Brasileiro de 2003, quando o Sport alcançou a terceira colocação geral na competição, pode até estrear amanhã, contra o Santo André, na Ilha do Retiro. Ontem, o jogador foi inscrito na competição, e agora depende apenas de um aceno positivo do técnico Zé Teodoro para, pelo menos, figurar no banco de reservas.
Não está totalmente descartada a entrada de Chuva entre os titulares. Zé Teodoro disse que tudo vai depender de uma conversa que terá com o atacante. Certo mesmo é que Chuva está há quatro meses sem jogar, embora estivesse treinando normalmente no Palmeiras. Para agravar a situação, na última semana, o gaúcho de Capão da Canoa esteve bastante gripado, chegando a perder peso.
“Apesar de tudo, estou aqui para ajudar. A vontade é muito grande, ainda mais com a recepção que tive. Não estou no meu melhor, mas já joguei muito pior”, afirmou. “Até de nariz quebrado”, completou, lembrando a partida contra o Santa Cruz, pela Série B de 2003, na qual atuou com o nariz fraturado.
A empolgação de Chuva foi ainda maior quando ele se deparou com jogadores do elenco leonino. Segundo ele, no papel, o clube dispõe de bons atletas. “É indiscutível a força desse time. Quando cheguei ainda senti uma união muito grande, semelhante à do nosso grupo, em 2003. Naquele ano, tínhamos essa união. Vencemos muitos jogos por isso”, diz.
Chuva fez um pedido direto à torcida. “Espero ver esses torcedores ajudando o time o tempo todo, mesmo aquele atleta que não esteja num bom momento em campo. É ele, num lance qualquer, que pode nos dar a vitória. No mais, só quero entrar em campo e, quem sabe? fazer um gol. Assim, vou poder retribuir esse carinho”, disse, após os aplausos da torcida, que apareceu em bom número para assistir ao treino, na Ilha do Retiro.
O atacante Rinaldo foi outro que chamou atenção nas movimentações, principalmente na finalização. Seguro nos arremates, fez quase todos os gols que tentou, para delírio dos torcedores. “Agora, é fazer dentro de campo”, disse o jogador. O “baixinho da Ilha” parece não temer o Santo André. “Eles estão num bom momento, respeitamos isso. Mas temos a torcida e nosso grupo para fazer a diferença”, diz.
Os dirigentes tentam trazer o lateral-direito Thiaguinho, do Rio Branco de Americana-SP, de onde vieram o goleiro Magrão, o zagueiro Baggio, o volante Felipe e o meia Fabiano Gadelha.
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