Treinador em busca de união

Para criar laços entre os atletas, uma de suas tarefas mais difíceis, Zé Teodoro conta com uma característica nata: a de motivador. Ao chegar, o treinador notou o elenco disperso, separado e sem as brincadeiras típicas de jogadores de futebol.


Antes divididos em vários grupos, atualmente a “roda de bobo” da Ilha é com todo o elenco. Os atletas, com os braços entrelaçados, tocam rápido para enlouquecer a dupla que corre desvairadamente na área, que varia de acordo com a quantidade de atletas.


Num treino de chute a gol, um atleta erra a jogada. O técnico interrompe o trabalho e corrige o posicionamento. Rinaldo e Vinícius, livres na área, tocam a bola um para o outro, até um chutar para dentro da rede. A ordem é comemorar o tento com um abraço, como num jogo normal. Isso tudo é um exemplo da família rubro-negra que pretende criar. Se vai dar certo, é outra história.


Para Zé Teodoro, estar no Sport é ter a chance real de disputar um título da Série B. “Quem sabe não quis o destino que eu colocasse um time de Pernambuco na Série A?”, indaga. Foi isso que o fez aceitar a proposta do Sport, mesmo conversando preliminarmente com o Náutico, clube pelo qual foi campeão pernambucano em 2004. “Tive uma proposta melhor e a estrutura do Sport é muito boa”, afirma. Para ele, a meta, agora, é acabar com acomodação de fazer parte da Série B. É esperar para ver os resultados.