Lúcio e Gadelha estão tranquilos

Ao contrário de outras ocasiões, a mudança de um atleta tido como “medalhão” não causou maiores constrangimentos. Lúcio, conhecido pela habilidade, mas com pouca força defensiva, disse entender os testes do novo técnico. “O importante é ter sempre uma pegada forte fora de casa. Zé Teodoro tem feito os testes para saber qual jogador será melhor para o Sport”, explica.

Contratado para ser o maestro do meio-de-campo leonino, Lúcio ainda não se firmou na titularidade – nem com o antigo treinador, Adílson Batista, nem com Zé Teodoro. Para ele, o que falta para mostrar um futebol de maior qualidade é ter uma maior seqüência de partidas. “Não tive um bom início no Campeonato Pernambucano. Fui expulso, me contundi e, quando estava bem, não sei por que, Adílson me sacou”, critica.

Alheio a qualquer problema de Lúcio, no passado, o jogador da vez, Fabiano Gadelha, disse não estar surpreso com o fato de poder entrar de frente, na partida de amanhã. “No futebol, a gente tem de esperar tudo e estar preparado”, afirmou ele, que chegou ao Recife na última segunda-feira.

Destaque do Rio Branco de Americana, no Paulistão 2005, iniciou a carreira nas divisões de base do Sport, na qual atuou entre 1995 e 2000. “Não tive chances naquela época, por isso agora tenho de aproveitar”, diz.

Gadelha tem uma pegada forte, e habilidade para sair jogando. Esse foi o motivo de ter sido contratado por indicação de Zé Teodoro, seu treinador no Rio Branco. “Vou ser o homem-surpresa. Além disso, vou poder arriscar os chutes de média distância e, quem sabe, surpreender os adversários.”