Rubro-negros ainda mantêm esperanças

Eram dois os principais questionamentos feitos ao técnico Adílson Batista no vestiário do Sport após a derrota para o Santa Cruz. O primeiro referia-se ao jogador escolhido para ser o substituto do zagueiro Leo Oliveira: o jovem Dão, de 20 anos, oriundo dos juniores e que há quase dois meses não atuava em uma partida entre os profissionais. O jogador foi expulso de campo após cometer o pênalti que deu a vitória aos corais e chegou a afirmar, antes do jogo, que estava nervoso.

Na explicação do treinador, o jogador foi escalado por atender melhor ao esquema montado para parar o trio tricolor formado por Paulinho, Zada e Marco Antônio. “As características de Dão preenchiam a necessidade do meu esquema. Estudei bastante a forma de jogar do Santa, mas infelizmente falhamos em alguns pontos e em lance isolados”, destacou.

O segundo questionamento feito ao treinador era referente a escalação de Cleisson (volante de origem) como meia armador. “Cleisson chegou muito bem ao ataque em diversas ocasiões. Cabeceou, armou e deu liberdade para os atacantes. O fato é que tivemos algumas chances e pecamos em detalhes como finalização e no último passe. Se o time tivesse vencido ninguém iria questionar a formação da equipe. São coisas do futebol”, desabafou, para logo em seguida emendar. “Pelo nosso volume de jogo, principalmente no segundo tempo, achei o resultado injusto”.