Paredão promete parar ataque adversário

Se o ataque tricolor marcou 33 gols na competição, desta vez os centroavantes corais terão, pela frente, uma barreira bem difícil de ser vazada. Os números da defesa do Sport são realmente impressionantes.
Nos 13 jogos disputados, até o momento, a retaguarda leonina só foi vazada sete vezes, com média de 0,53 tentos por jogo. Uma curiosidade é que só as equipes intermediárias conseguiram furar a defesa rubro-negra. O Porto é um expert no assunto. Dos sete gols sofridos pelo Leão, quatro foram feitos pelos caruaruenses. No clássico contra o Náutico, venceu por 1×0, e contra o Santa ficou no 0x0, ambos no primeiro turno.


Outros pequenos estufaram as redes do Leão. O Ypiranga (1), o Petrolina (1) – na primeira rodada do primeiro turno – e o Manchete (1), no último jogo da fase inicial. A peculiaridade do jogo contra o Coelho – pior time do Estadual, nos últimos 24 anos –, é que o Sport vinha de cinco partidas sem tomar gols, e o atacante Agostinho acabou com a festa.


Os últimos tentos levados pelo Sport, no segundo turno, foram exatamente diante do Porto, em Caruaru, na vitória rubro-negra por 4×2. Ou seja: há três rodadas o time leonino não é vazado pelo ataque adversário.


Para o goleiro Maizena, que tem a visão mais privilegiada da defesa, o segredo do time é a ajuda de atletas de todos os setores, no combate aos adversários. “Desde o ataque, até a defesa, estamos tentando destruir as jogadas. Isso é ótimo. Melhor do que quando só o goleiro se destaca. Isso é um exemplo de que algo não está bem”, afirma.


O zagueiro Sandro, que em oito partidas contra o Santa Cruz perdeu quatro e empatou outras quatro, acredita na qualidade dos atletas da zaga leonina. “Mas existe de tudo um pouco. Muita conversa dentro de campo também facilita”, diz.


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