Ivan lembra de gande vitória do passado

Hoje, com 51 anos, e uma passagem de respeito embaixo da meta do Sport, em 1977 e 1978, o preparador de goleiros Ivan Carneiro relembra com saudosismo os poucos Clássicos das Multidões que disputou. Os parcos encontros com os tricolores deram-se porque, já na sua segunda temporada no rubro-negro, depois de um bom Campeonato Brasileiro, foi vendido ao Palmeiras.


“Em 78 não disputamos o Campeonato Pernambucano, e fiz uma ótima apresentação no Brasileiro”, rememora. Para ele, porém, pouco importa se os embates foram escassos. O importante, reconhece, foi a intensidade do prazer vivido.


Ivan Carneiro fala com carinho, principalmente, de uma partida em 77, contra o Santa Cruz, na decisão do 2º turno. De um lado, o escrete quase invencível do tricolor, com Nunes e companhia. Do outro, o Sport tentava se desdobrar. “Eles fizeram 1×0, e empatamos. Depois, marcaram 2×1, e empatamos. Por fim, fizemos 3×2, e seguramos o resultado”, vibra.


Ao deixar o Sport para ganhar os campos paulistas – depois do Palmeiras, jogou toda a sua carreira pelo interior de São Paulo –, o timbaubense, iniciado profissionalmente no Central, em 1975, só voltou 12 anos depois, dessa vez, para formar novos goleiros.


Ele acredita que o jogo de hoje tem tudo para ser o melhor dos últimos anos. Dos dois lados, comenta, estão bons treinadores, com times invictos no returno. “É mais emoção à vista”, encerra.


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