Goleiros fazem duelo a parte

Sem ter tomado gols do Náutico, este ano, o goleiro Maizena, o “paredão da Ilha do Retiro”, tem mais que o um adversário embaixo da meta alvirrubra. Nílson é seu amigo pessoal. Mas o rubro-negro garante: “Não dou nem boa sorte. Quero que ele faça um bom trabalho, não se machuque, mas a vitória tem de ser nossa”, declarou. Por outro lado, reconhece: pela boa fase que ambos atravessam, o placar mais fácil de acontecer é o 0x0.


A competição entre os atletas é apenas nas quatro linhas. Tanto que Maizena se considera, tecnicamente, parecido com Nílson. “Ele é ágil e tem uma elasticidade muito boa, assim como eu. Aliás, o goleiro tem de ter essas caracaterísticas para poder se dar bem na profissão”, afirma. “A nossa diferença é que Nílson fala mais em campo, vibra muito. Eu sou mais na minha. Os dois, cada um com seu jeito, passam muita segurança ao time”, avalia.


Quando não se enfrentam, Maizena afirma torcer pelo companheiro. “Saímos juntos e temos uma amizade muito boa”, revelou o goleiro, que este ano levou apenas 10 gols, em 16 jogos do Campeonato Pernambucano.Com mais de 100 jogos com a camisa do Sport, Maizena acha que o Leão ainda não pode jogar a toalha, a fim de tentar conquistar, pelo menos, o vice-campeonato do Estadual para conquistar uma vaga na Copa do Brasil, em 2006. “Se não conseguirmos ser campeões ou ganhar a fase, pelo menos que possamos encerrar o Estadual com três vitórias”, disse o goleiro.


Apesar de estar bastante chateado com as duas últimas derrotas, Maizena acha que o time não deve perder o foco. O momento, segundo ele, é de recolher os cacos e levar de volta à Ilha do Retiro o bom clima de antes da quinta rodada do returno. “Vínhamos bem. É uma pena termos perdido o jogo contra o Santa. Era uma partida em que deveria ter havido um empate. Mas futebol é assim, e o jogo foi decidido nos detalhes”, lamenta.


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