No dia em que completou 37 anos, o técnico do Sport, Adílson Batista, ganhou de presente uma bela dor de cabeça. Ontem, o volante Cleisson, um dos jogadores mais queridos pela torcida rubro-negra, andou afirmando que só enfrentaria o Santa Cruz, domingo, na Ilha do Retiro, se fosse para atuar na sua posição. Já o treinador respondeu dizendo que não vai permitir ataques de vaidade dentro do grupo.
“É claro que o mais importante é o Sport sair de campo vencedor, independente de quem esteja jogando. Mas, domingo, se for me colocar para jogar, vai ter que ser na minha posição, onde me sinto bem e posso render mais”, disse o cabeça-de-área.
Apesar das reclamações, durante o treino de ontem, Cleisson iniciou como meia, a mesma função que exerceu contra o Serrano, domingo passado, em Serra Talhada. No final, entretanto, ele foi deslocado para a posição de segundo volante. “A gente respeita a opinião do atleta, mas quem observa os jogos e trata da formação do time sou eu. Aqui, todos têm de abrir mão da vaidade. Deixei a minha em Curitiba”, comentou o técnico.
Problemas à parte, Adílson agradeceu mais um ano de vida. “Tenho só de ficar feliz por mais um aniversário, agradecer a existência da minha família, que sempre dá um suporte importante, e o fato de estar trabalhando em um clube das dimensões do Sport”, afirmou.
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