Pivô do principal lance da partida, o zagueiro Dão negou ter feito o pênalti em cima de Paulinho. “O juiz ajudou o time deles, não fiz a falta. Não faltou vontade da nossa equipe, mas infelizmente o dia não era nosso. Temos que continuar trabalhando”, disse. “Eu entrei realmente nervoso em campo, mas a medida que o tempo foi passando, fui ficando mais calmo”, reconheceu.
Já o zagueiro Sandro tentou explicar o bate-boca com o goleiro Maizena logo após a marcação do pênalti. Sandro culpou o companheiro de equipe pelo cartão amarelo que tomou, e que o tira da partida contra o Itacuruba, fora de casa, na próxima quarta-feira.
“Fui conversar com o árbitro, dizendo que o Dão não merecia ter sido expulso no lance. O Maizena chegou nervoso e mandou eu ficar quieto para não tomar o terceiro amarelo. O árbitro ouviu e, talvez, por empolgação me deu o amarelo. O cartão que tomei foi por culpa do Maizena”, afirmou.
O capitão rubro-negro ainda revelou que, no momento da marcação da penalidade máxima, o árbitro Cláudio Mercante teria dito que a culpa do pênalti foi do lateral-direito Russo, que errou na saída de bola. “O árbitro não pode dizer isso. Ele não tem que se meter no nosso time. A confusão começou daí”, afirmou.
Apesar de reconhecer que a conquista do segundo turno ficou mais complicada, o zagueiro procurou manter otimismo. “Perdemos para um adversário direto, mas não podemos deixar de lutar. Mas o fato é que agora não dependemos mais das nossas próprias forças”, reconheceu.
Além de Sandro, o técnico Adílson Batista também não poderá contar com os volantes Cleisson e Ramalho (receberam o terceiro cartão amarelo) além do zagueiro Dão (expulso), todos suspensos. Além disso, o zagueiro Leo Oliveira, com lesão muscular deve continuar no Departamento Médico.
O elenco rubro-negro se reapresenta hoje, às 15 na Ilha do Retiro. Após o treinamento segue viagem para Itacuruba, às 19h.
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