Bolas paradas, uma forte arma do Leão

Uma outra estatística interessante, é que o Sport virou um time de especialistas nos chutes de bola parada. Dos 12 gols marcados nos três últimos encontros, sete aconteceram em decorrência de algum tipo de falta ou escanteio.


Na partida Sport x Manchete, Gláuber e Lúcio estufaram a rede, após cobranças de escanteio por Cleiton Xavier. No embate com o Petrolina (4×0), Leo Oliveira fez de falta, e Rinaldo, de pênalti. Em Caruaru, foi um de falta, outro surgido após cobrança de escanteio (ambos de Leo Oliveira) e um de pênalti, cobrado por Vinícius.


Não é que seja ruim. No ano passado, a fase era tão negativa, que até os gols de pênalti eram difíceis de ser sacramentados. Até Nildo, especialista em cobrar falta da entrada da área, não foi feliz. A verdade é que, com a bola rolando, as oportunidades estão sendo criadas e os jogadores ainda sentem-se ansiosos quando estão de frente à meta – contra o Porto, foi um verdadeiro festival de chances desperdiçadas.


O técnico Adílson Batista crê que, com o tempo, e muito treino, as jogadas culminarão em gols, com mais facilidade. “Futebol é repetição”, atesta o treinador, que, por outro lado, tem a melhor defesa do campeonato, com apenas sete gols. Não deixa de ser uma contrapartida interessante, já que, no primeiro turno, quando as coisas não estavam muito boas na Ilha, o goleiro Maizena ficou cinco rodadas sem tomar gols.