Às vésperas de uma partida com a importância do Clássico das Multidões, toda manobra é válida. Ontem, o técnico Adílson Batista, do Sport, comandou os primeiros 30 minutos de treino sem a presença de torcedores e imprensa. Houve alguns protestos, mas a situação foi contornada. Depois, Adílson até brincou com a situação, mostrando espirituosidade. “Como fazer um treino secreto, com tantos prédios em volta do campo?”, indagou, referindo-se aos espigões construídos por trás das arquibancadas da Ilha do Retiro.
Para saciar a curiosidade da imprensa, Adílson afirmou ter ensaiado jogadas, cobranças de faltas e costurado outros detalhes que podem fazer a diferença num clássico. “Fizemos um trabalho tático, um posicionamento no campo todo e simulações para agirmos com o comportamento adequado. Mas não vamos mudar muito a nossa maneira de atuar”, explica.
Como os reservas ficaram no campo auxiliar, ficou fácil identificar o time que deve enfrentar o Santa Cruz,a começar por Cleisson. A posição dele? “Vocês, que são inteligentes e observadores, vão detectar logo depois que o jogo começar”, disse Adílson aos jornalistas.
No ataque, mais uma vez Vinícius inicia uma partida, no lugar de Reinaldo Aleluia, que ganhou a condição de titular para jogar contra o Serrano, domingo passado. “Espero novamente fazer um bom trabalho para ajudar o Sport”, disse Vinícius, artilheiro do time, ao lado de Leo Oliveira, com quatro gols.
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