Nova decepção na Ilha, o Sport empata com o Serrano em um jogo onde prevaleceram as desculpas até certo ponto compreensíveis, mas totalmente inaceitáveis, já que os nossos adversários sofrem das mesmas dificuldades. Ao que parece está faltando comando no banco do Leão.
No primeiro tempo o jogo chegou até a ser disputado, mas com a bola ficando excessivamente no meio campo, sem criatividade e o poderio ofensivo muito além do que a torcida esperava. Pedro Neto tentou por cima aos 9 minutos, igual fez Possato aos 15. Porém, somente aos 25, surgiu outra boa jogada. Possato, após lance individual, cruza na medida pra Vinícius sozinho cabecear para fora após falha da defesa sertaneja.
Lúcio, que estreava, demonstrava desenvoltura com a camisa 10 do Leão, mas esbarrava na falta de entrosamento com a equipe. Mesmo assim, serviu novamente Vinícius que soltou uma bomba na trave aos 28. O jogo se torna insosso e os dois times não produzem mais nada.
No segundo tempo Clécio substituiu Romildo, saiu por ter levado uma forte pancada no joelho, e pra quem pensava que o Leão vinha avassalador a procura do resultado mais uma vez se enganou. Com uma postura tática nula, nenhuma jogada ensaiada e totalmente entregue a marcação do time do Jumento de Serra Talhada. Heriberto, que já havia trocado Brasília por Diego, tira Pedor Neto para a entrada de Danilo Goiano, contudo, apesar do time ganhar um pouco mais de mobilidade, nada de concreto surgiu. Os poucos esforços do time não foram suficientes para aliviar a torcida e alcançar a vitória.
Aos 28 minutos o Leão ainda meteu uma bola na trave em uma falta batida por Danilo, que Vinícius desviou, e aos 43 minutos Lúcio é expulso irresponsavelmente, já que vinha tendo destaque na partida e foi só, um 0x0 com gosto amargo pra torcida do Leão e com direito até a pênalti não marcado em cima de Diego pelo péssimo árbitro Patrício Souza, mas que não justifica o resultado.
Não tem mais desculpa, Heriberto está por um fio e o divisor de águas é o clássico com o Santa Cruz na segunda-feira, dia 31. Um resultado negativo praticamente derruba o comandante rubro-negro e só um milagre (ou insanidade) o salvaria no time. Mesmo alegando falta de preparo, falta de entrosamento, mas a falta de competência foi o que mais prevaleceu ontem na Ilha, até porque todos os times sofrem dos mesmos males e ao menos se vê uma evolução tática, diferente do time da praça da Bandeira.
Notas:
Maizena: Mero espectador, trabalhou pouquíssimo. Nota: 6
Sérgio: Começou ousando, depois errou passes e sumiu do jogo. Nota: 4
Romildo: Teve pouco trabalho, saiu machucado. Nota: 5
Sandro: Vai fazer falta no clássico, o juiz foi severo no cartão: Nota: 6
Possato: É muito bom jogador, mas tem que ser mais objetivo e deixar de firulas, tudo tem sua hora: Nota: 4
Ramalho: Esforçado, desarmou bem, carece de ritmo de jogo: Nota: 5
Cleisson: Tentou puxar o time e fez desarmes: Nota: 5
Pedro Neto: Parecia que estava dormindo em campo, nem de longe foi aquele jogador acesso do jogo com o Petrolina. Nota: 3,5
Lúcio: É muito bom jogador, mas estragou sua estréia em um lance em que foi expulso infantilmente, o que demonstra a total falta de comando no banco. Nota: 1
Vinícius: Luta o tempo todo, meteu duas bolas na trave. Nota: 7
Brasília: Só correria nada mais. Nota: 3
Clécio: Entrou no lugar de Romildo, machucado, e mostrou firmeza. Nota: 5
Diego: Tentou dar mais mobilidade ao ataque, sofreu um pênalti não marcado pelo árbitro. Nota: 5,5
Danilo: Tem horas que seu problema de visão é latente. No final adiantou uma bola que nem uma Ferrati turbinada pegava antes do jogador do Serrano. Nota: 4
Heriberto da Cunha: Está com os dias contados, pra ser mais exato 5 dias até o clássico. Se não alcançar um resultado positivo deixa o comando do Leão e, mais do que isso, tem que mostrar um mínimo de padrão de jogo, pois o Sport mais parece uma bando e tal fato é inadmissível pela qualidade dos jogadores que possui. Nota: 2
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