Reinaldo Aleluia chega à Ilha

“Ainda jogarei no futebol pernambucano.” Estas palavras, após a única derrota do Náutico, nos Aflitos, na Série B do Campeonato Brasileiro, este ano, por 3×1, em 23/5/4 –, foram do atacante Reinaldo Aleluia. A profecia se concretizou, e, pouco mais de seis meses depois, ele aportou na Ilha do Retiro, para cumprir um contrato, inicialmente, de 13 meses. Em 2003, o jogador, atualmente com 30 anos, quase acerta com o Santa Cruz. À época, o Tricolor não disponibilizava o dinheiro para pagar a sua multa rescisória. Ele era vinculado ao América, de Natal.

Não é de hoje que o soteropolitano, descoberto nas categorias de base do Bahia, tenta jogar num clube pernambucano. Um desejo até certo ponto surreal, se for levado em consideração que o sonho dos boleiros nordestinos tem sempre um time do Sul/Sudeste do País como mote principal.

Recentemente, o agente do atacante, Gílson Marcos, revelou ter sido procurado por Rubens Barbosa (Rubinho), vice-presidente de futebol do Náutico, mas os entendimentos não evoluíram. Aleluia foi oferecido ao Sport no início do ano, como forma de minimizar a perda do atacante Adriano Chuva para o Palmeiras, no fim de 2003. Mas não houve acordo.