Por onde anda? – Moura hoje é professor de futebol

Carlos Moura Dourado, ou simplesmente, Moura, chegou no Sport, em 91, com a missão de livrar o Leão da Segunda Divisão. Além do bom futebol, o atacante marcou um dos gols na vitória por 2×1 sobre o Flamengo/RJ, mantendo o Sport na Série A. Hoje, aos 40 anos, Moura guarda com carinho essa lembrança e passa todos os seus conhecimentos de futebol aos alunos da sua escolinha de futebol, que fica instalada em Natal.

Moura encerrou sua carreira em 2001, atuando pelo América/RN. Assim que pendurou as chuteiras, aceitou o convite de ser gerente de futebol. “Foi uma experiência muito boa. Além disso, parei de jogar, mas não fiquei distante do ambiente do clube”, conta o ex-artilheiro rubro-negro, que se afastou do América quando a nova diretoria assumiu o clube.

Quando disputou o Campeonato Pernambucano de 1991, Moura conseguiu escrever seu nome na história do Sport. Foi artilheiro da competição, marcando 26 gols. Logo abaixo, ficou seu companheiro de ataque, Hélio, que balançou as redes adversárias 24 vezes. A quantidade de gols fez com que a dupla ganhasse o apelido de Casal 50, numa alusão ao seriado de TV da década de 80, Casal 20. “A gente se entendia muito bem dentro de campo”, explicou.

Moura ficou no Sport até 94, quando foi emprestado ao Cerezo Osaka. Passou uma temporada no Japão e, em seguida, voltou à Ilha do Retiro. Não demorou muito e, em seguida, foi emprestado ao Paysandu e, depois, para o América/RN. “Tenho boas lembranças do futebol pernambucano. Em 92, ficamos 10 partidas invictos no Brasileiro e só perdemos para o Vasco, no Maracanã”, lembra.