Prezados irmãos e companheiros de muitas glórias e alguns sofrimentos, já há algum tempo não escrevo para o Site, mas ao me deparar com os últimos acontecimentos ocorridos em nossa amada Ilha do Retiro, não segurei a vontade de desabafar com vocês e externar toda a minha preocupação.
Nos últimos dois anos, vimos coisas que não combinam com o perfil e a história do nosso amado SPORT. Foram erros de contratações, jogadores que vinham e depois não vieram, grupinhos dentro do elenco, suspeita de corpo mole e tantas outras situações que prefiro apagar da minha memória. Quando então chegamos na época de replantar as sementes da nossa esperança, com a escolha da nova Diretoria que terá o privilégio e a honra de estar à frente do SPORT no ano do seu centenário, assistimos estupefatos mais uma novela estilo “pastelão mexicano” na Ilha do Retiro, onde no decorrer dos dias vários presidenciáveis vão sendo anunciados e logo depois suas desistências também ganham as manchetes da Imprensa Pernambucana, que parece se deliciar com o caos que está se tornando o processo sucessório na Ilha.
De repente vem à minha mente uma pergunta que tem me perseguido nestes dois últimos anos: O que realmente está se passando na Ilha do Retiro?
A resposta eu não tenho, mas alguns pontos de reflexão são inevitáveis:
– Este caos no processo sucessório é acidental ou provocado?
– Será que isto tudo não passa de uma mais uma batalha entre os urubus e talibans, em uma guerra que jamais terminou e apenas manteve-se “fria” na gestão de Branquinho?
– Será que assistiremos na Ilha algo parecido com o que ocorreu no Arruda, quando o processo sucessório manteve-se confuso até quase o dia da eleição e o que se viu foi Zé Neves surgir do nada e pegar a Presidência na hora H em uma jogada política premeditada?
E vários outros pontos de reflexão surgem em nossas cabeças, mas acompanhando eles vem uma grande dor no coração. Esta dor vem do fato de constatar que mais uma vez o SPORT que tanto amamos está em segundo plano, pois pelo andar da carruagem só teremos uma definição em meados de dezembro, jogando fora todo este tempo e mais uma vez saindo tarde para montar o time que jogará o ano do nosso centenário.
Assistir a toda esta fogueira de vaidades que há anos queima nossas esperanças de ver o SPORT novamente unido e entre os grandes do Futebol Brasileiro, sendo temido pelos rivais e destaque na Imprensa Nacional, me faz perguntar: O que estão fazendo com o nosso SPORT?
De coração aberto, conclamo aqui a todas as verdadeiras lideranças da Ilha do Retiro para que:
1 – Coloquem o nosso SPORT acima das vaidades e interesses pessoais, ou seja, coloquem o SPORT em primeiro plano.
2 – Dêem um basta em qualquer guerra, fria ou declarada, que ainda exista na Ilha do Retiro, pois todos sabemos que o SPORT unido é uma superpotência.
3 – Antecipem as eleições, para que possamos ter mais tempo e aumentar muito nossas chances de acertar nas contratações, além de entrosar o time.
4 – AMEM O SPORT COMO A TORCIDA AMA: Um amor puro e desinteressado, recebido dos nossos pais com honra e orgulho e repassado aos nossos filhos com mais honra e orgulho ainda, que nos acompanha desde antes de virmos a este mundo e fortalecido a cada momento importante das nossas vidas. Alguns dos primeiros passos que demos nesta vida já foram dados com a camisa do Leão e certamente entre as primeiras palavras que falamos, o vocábulo SPORT foi balbuciado com alegria e amor. Nossas vidas sempre tiveram influência do SPORT. Quantos aniversários foram comemorados fora da data ou do horário desejado por causa de um jogo do Leão? Quantas provas de colégio ou faculdade ficaram sem ser feitas? Quantas aulas ou dias de trabalho foram mortos? Quantas brigas de casais ocorreram em virtude do ciúme que a pessoa amada sentia pelo Leão da Ilha até se conformar que esta paixão não diminui e é para a vida toda? O SPORT faz parte da nossa vida! O SPORT é parte de nós e nós somos partes dele! Por isso amem o SPORT como ele deve ser amado e assim ele se materializará tão grande quanto o amor que cada um de nós sentimos por ele.
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