Se a Seleção vier, a Ilha é a melhor opção

Com o Arruda sem condições momentâneas de receber uma partida de Seleção – o estádio sofre com a deterioração causada pelo tempo e falta de manutenção. No começo do ano, a situação ficou tão crítica que o setor do anel inferior foi interditado por uma Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), uma ação conjunta entre Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Instituto de Pesos e Medidas (Inmetro), Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária -, a Ilha do Retiro seria a escolha natural dentro do Estado. Atualmente com capacidade para 32 mil pessoas – reduzida pelos órgãos responsáveis -, o estádio rubro-negro tem boa estrutura, mas necessita de alguns ajustes.

O gramado da Ilha do Retiro, por exemplo, como apurado pela Folha de Pernambuco em matéria especial sobre os gramados pernambucanos, publicada no mês de julho, está precisando de uma reforma geral. “Com o tempo que tem o gramado a drenagem já não funciona da mesma maneira, além da compactação do campo que ocorre naturalmente”, explicou, na época, o agrônomo e paisagista Gustavo Bruno, da empresa que faz a manutenção dos campos do Sport.

Outro ponto que precisa ser corrigido está localizado na área de cadeiras cativas. Na metade do setor há um enorme desnível entre os degraus que torna o acesso perigoso, principalmente, para idosos e crianças, e impossível para deficientes físicos.

Em contrapartida, as áreas dedicadas à imprensa, os camarotes e as arquibancadas estão em boas condições. Para o vice-presidente de Patrimônio do Sport, Otávio Coutinho, para a Ilha do Retiro receber um jogo de Seleção precisa-se apenas manter a estrutura atual, mas claro, com toda uma manutenção e limpeza, por conta do desgaste natural que ocorre com o passar do tempo. “Não tem o que melhorar, devemos o que temos a fazer é somente a manutenção hidráulica e elétrica”, disse Otávio.