Candidato à presidência do Sport, o vereador João Arraes esteve, na última sexta-feira, na Rádio Folha. Vários pontos são precisos ser apresentados na coluna: “não sou candidato de nenhuma facção do clube, mas tenho um excelente relacionamento com ex-presidentes e a atual diretoria. Porém, minha candidatura é para unir o Sport. Se for para provocar algum racha, prefiro continuar sendo vereador”.
Muito interessante o comentário do vereador e que mostra bem a realidade do clube. Assim como João Arraes, poucos colocam seu nome para ajudar o Sport, sempre com o pensamento de aglutinar forças. Porém, a vaidade, o oportunismo está fazendo com que o número de candidatos aumente a cada dia. Como o presidente do executivo, Severino Otávio, e o presidente do Conselho Deliberativo, Júlio Campos, definiram a data da eleição (16 de dezembro), é o momento de iniciar um processo de depuração, buscando os melhores candidatos.
O chamado “bate-chapa” deve existir e será importante para o clube rubro-negro. Porém, poucas candidaturas têm um projeto sério de crescimento e desenvolvimento do Sport. Será que eles conhecem a realidade do clube, seja da parte futebolística (que teve um ano desastroso), seja nas questões administrativas (destacando o excelente trabalho de reestruturação feito pelo presidente Branquinho)?
João Arraes acerta ao dizer que uma candidatura ganha credibilidade junto ao torcedor quando vem para ajudar o clube, sem querer bagunçar ou perturbar o já difícil ambiente na Ilha. Se isso não acontecer, o melhor é chamar Jesus Cristo para ser o “salvador da Pátria”.
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