A poucos meses das eleições para presidência do Sport, os rubro-negros estão atônitos com a quantidade de candidatos que apareceram. Especulou-se sobre uma possível chapa, cujo presidente seria Guilherme Albuquerque, atual vice. Mas Guilherme nega a candidatura. “Se ninguém quisesse ser presidente, esse seria o meu papel”.
Ele e Severino Otávio, o Branquinho, fizeram uma análise dessa gestão. Guilherme disse que o Sport tem 12 departamentos; desses apenas um não funciona: o futebol. “Infelizmente a torcida vê o Sport como um clube de futebol. Ele é um clube sócio-esportivo que não pode arriscar o patrimônio fazendo uma ‘senhora’ equipe”, lamentou-se.
Branquinho, ao falar da gestão na qual foi presidente, explicou que deu impulso ao Sport. “Hoje ele tem vida!” Para ele, é preciso não esquecer do que foi feito, assim como do desempenho do Leão em 2003. No ano passado, o Clube da Ilha ficou em terceiro lugar na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, conquistou o Campeonato Pernambucano. Também obteve 49 títulos nos esportes amadores. Conforme argumentou o vice-presidente, “isso já garante o êxito de um mandato”.
Questionado sobre a diferença do Sport antes dele assumir a presidência, Branquinho se negou a responder. “O associado que freqüenta o clube é quem tem de dizer. Aqueles que vão somente em dia de jogo, geralmente são apenas emoção e esquecem de tudo que foi feito”, afirmou.
Tanto Guilherme quanto Branquinho acreditam que o Clube da Praça da Bandeira não teve sorte com as contratações. E que os três técnicos trazidos para o Sport foram tentativas de contornar a má situação. Além da perda de alguns jogadores que estavam emprestados e tiveram de ser devolvidos aos clubes que pertenciam.
Quanto ao perfil do presidente ideal para o Leão da Ilha, Albuquerque falou que é preciso ter alguém que dedique tempo integral às questões do Rubro-negro. “Se você passa uma hora no Sport, tem uma hora de problema! É algo que exige bastante dedicação”.
Já Branquinho comentou que o futuro presidente precisa ser sério e honesto, gostar de futebol e querer fazer uma administração transparente. Ele vai apoiar algum candidato? “Não tenho preferências por nomes, mas sim por teres. Quero alguém que agregue valor ao Sport”, respondeu.
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