O Sport foi traído. A conclusão, após o pedido de dispensa de cinco atletas no fim da primeira rodada da Série B – Nildo, Robson, Luciano Baiano, Ricardinho e Alecsandro –, não veio da torcida. A sentença foi proferida pelo técnico Heriberto da Cunha. Para ele, excetuando-se Ricardinho, todos mostraram descompromisso.
“Eu procurava uma explicação sobre a queda de rendimento, após entrar no G-8. Mas, agora sei. Houve corpo-mole, pois já estavam acertados com outros clubes, e sabiam que se passassem para a próxima fase, não poderiam jogar na Série A, já que a inscrição encerra-se amanhã (hoje)”, desabafou.
O descontentamento do técnico foi tanto que não teve o menor pudor de afirmar que nunca mais trabalhará com os atletas citados. “É uma pena que o grupo do Sport não tenha sido montado por mim. Eles não tiveram caráter nem companherismo”, diz.
Sobre o fato de não mudar o time quando detectou a falta de vontade de alguns atletas, Heriberto justifica que, quando sentiu a arrancada da equipe na competição, logo que chegou à Ilha, não imaginou que sofreria este tipo de situação. “E não poderia mudar em quatro posições”, diz.
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