Ademar e Éverton podem ser as novidades contra o CRB

No treino de ontem, realizado no campo reduzido, técnico Heriberto da Cunha, na segundo metade das movimentações, acionou Éverton e Ademar, suplentes dos atuais titulares Luciano Baiano e Julinho. Apesar de ter sido apenas um teste, a verdade é que os atletas da casa não sentiram a responsabilidade, mostrando garra e vontade de voltar a jogar de titular, no encontro de sexta-feira, contra o CRB, no Estádio Rei Pelé, pela Série B.

O último jogo de Ademar foi contra o Remo, na 13ª rodada. De lá para cá, o jogador ao menos tem figurado no banco de reservas. Para ele, o fato de ter saído do time principal tem uma explicação: Julinho, que era o ‘dono’ da vaga enquanto ele cumpria suspensão de quatro meses por jogar dopado, em 2003, estava mais inteiro fisicamente.

“Tudo é uma questão de opção. Mas estou trabalhando muito, com muita vontade de entrar em campo, e vejo que realmente existe a possibilidade de jogar, porque o próprio Heriberto comentou isso”, revelou o lateral, que no treino da manhã entrou mais forte no atacante Danilo Goiano, saindo mais cedo para os vestiários, a fim de esfriar a cabeça.

O sentimento que pode entrar no jogo é compartilhado pelo volante-lateral Éverton. Da última vez que ele entrou para fazer a função de ala, na partida contra o Ceará – Luciano Baiano cumpria suspensão automática –, o time leonino venceu, na casa dos adversários, por 2×1.

“Eu não entrei na partida contra o Brasiliense por muito pouco. Isso, de alguma forma, me deixou muito confiante para participar de outros jogos”, afirmou o jogador. Coincidentemente, nesse mesmo encontro, Luciano Baiano, que pode ser substituído por Éverton, foi execrado pela torcida rubro-negra, por causa de mais uma atuação abaixo da crítica.

Caso entre de frente, Éverton, que está sendo preparado para se transformar definitivamente em um lateral-direito, diz que será cauteloso. A primeira meta é fechar bem os espaços do seu setor. Depois, com o passar do tempo, passará a dar trabalho ao ala que estará no seu encalço.

“É mais ou menos como fiz no Ceará. No primeiro tempo segurei mais. Na etapa final, saí para o jogo e fiz minha parte. Como a gente diz no futebol, estudei o jogador que estava me marcando para não errar”, diz. “O importante é ajudar”, arremata.