Heriberto considera o Náutico favorito

Embora não abra mão da vitória, para colocar o Sport numa situação melhor no G8, o treinador leonino diz que o Timbu, primeiro colocado na Série B, é o mais capacitado a vencer o Clássico dos Clássicos, sábado.

Se é para tirar um pouco a responsabilidade de seu time no jogo contra o Náutico, ninguém sabe. Mas, ontem, o técnico do Sport, Heriberto da Cunha, disse claramente que o Clássico dos Clássicos, a ser realizado no próximo sábado, nos Aflitos, pela 19ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, tem um favorito, o Alvirrubro, face o bom momento que vive na competição, da qual é líder, e por causa do elenco de qualidade que possui. Por outro lado, a ordem na Ilha do Retiro é se superar para vencer o encontro, na intenção de consolidar, aos poucos, a classificação à próxima fase.

“O Sport tem de entrar em campo sabendo que o Náutico é favorito. Mas temos de vencer a partida. Para isso, não podemos nos afobar. Devemos jogar com inteligência. O Náutico é um time experiente, e até pelo sua situação, vai poder arriscar mais”, explicou o treinador, após comandar um treino de chutes a gol, ontem à tarde, na Ilha.

Heriberto quer mostrar aos jogadores que a partida contra o Náutico não será a última na competição. Por isso, não leva em consideração as estatísticas que colocam o Sport na próxima fase, apenas se vencer mais três jogos e empatar um. “Uma coisa de cada vez. Temos de pensar somente no Náutico. Não posso passar para os atletas que o jogo contra esse difícil adversário é de vida ou morte”, salienta.

Apesar de não se mostrar preocupado, ele diz esperar que o árbitro a ser sorteado para dirigir o clássico esteja preparado, apenas isso. Heriberto ficou irritado com a atuação do juiz Patrício Souza, no jogo contra o Santa Cruz em que o Sport foi derrotado. “Não tenho preferência. Só espero que o que seja escolhido se concentre e se prepare adequadamente”, afirmou.

Sobre o treinamento que realizou com o grupo, de chutes exaustivos a gol e cruzamentos, o técnico alega que o time precisa melhorar, pois ainda não tem a qualidade que ele deseja. Em virtude disso, têm sido corriqueiros os trabalhos de arremate e de linha de fundo.