Dias que antecedem um grande clássico, como o das Multidões, entre Sport e Santa Cruz, depois de amanhã, na Ilha às 16h, pela Série B do Campeonato Brasileiro, são assim: atletas de um time e do outro colocam os adversários como favoritos e evitam qualquer tipo de polêmica, até mesmo para não motivar os ‘inimigos’. No Sport, o volante Cleisson, ídolo da torcida, desmistifica a questão. “É tudo onda”. Para o jogador, que precisou apenas de um jogo – 1×1 contra a Portuguesa, na Ilha do Retiro – para conquistar os torcedores leoninos, em um clássico sempre haverá igualdade entre as equipes.
Cleisson observa um detalhe. Atualmente, Sport e Santa Cruz, com uma condição regular na Série B, têm capacidade de mostrar um futebol mais vistoso do que há pouco mais de um mês, quando a partida foi adiada por causa da forte chuva que caíu no Recife, no dia 3 de julho.
“O Sport é um time que tem de melhorar dia após dia. Nós respeitamos muito o Santa Cruz, que tem jogadores experientes, mas vai ser um jogo difícil para ambos os lados”, afirmou o atleta. Para vencer um clássico, Cleisson, que já disputou muitos embates entre Cruzeiro e Atlético Mineiro (jogou nos dois clubes), afirma que o Sport tem de ter equilíbrio e uma marcação forte.
Se alguém do Tricolor merecerá uma atenção especial, o volante, conhecido pela força na marcação, revela não ter escutado nada sobre o assunto, do técnico Heriberto da Cunha. Carlinhos, destaca, vai ser um dos mais visados pela defensiva rubro-negra, em virtude da boa fase que atravessa, desde a volta de Portugal, há dois meses.
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