ESPECIAL: Pelo Sport, Tudo?

“Torcedor é aquele que torce”. Por sua vez, “torcer é acompanhar a ação de outrem com simpatia e desejo de bom êxito”. Esse é o significado que se encontra no dicionário Aurélio. Visão um tanto mecânica e simplificada.

Todo esse mecanicismo acaba quando se indaga um rubro-negro como Raymundo Diniz. Para “Ray”, o significado é bem mais apaixonante. “Quando se gosta realmente de um time de futebol, quando se passa a ser “torcedor”, a razão desaparece por completo. É como eternamente se esperar o nascimento de um filho, desejando que venha com saúde. É aceitar os diferentes como iguais, por terem a mesma paixão. É sofrer, chorar, amar , gozar tudo em 90 minutos de pura emoção tribal”, afirmou.
Que a torcida rubro-negra é bastante fiel às cores do Sport, já se sabe. Mas até onde vai o amor pelo Clube da Praça da Bandeira? Quais foram as situações engraçadas, trágicas movidas pela paixão ao Glorioso Leão da Ilha?

Agora no PeloSportTudo, você pode compartilhá-las com toda a nação leonina.

Flávio Argay costumava ir com os amigos aos jogos na Ilha, e geralmente os garotos iam de Kombi. Na hora de descer, Flávio dizia ao motorista: “Ei fera, no monumental desce!” Os cobradores não sabiam do que se tratava, no entanto ele continuou repetindo a mesma coisa, todas as vezes que ia ao Sport. Terminou virando um chavão, que pode ser visto quando Argay posta no fórum.

Há outras histórias que são verdadeiros “causos”. Rubro-negro fervoroso, conta-se que Ariano Suassuna, antes de iniciar a gravação de seu quadro num telejornal pernambucano, testa o microfone falando: “Viva o povo brasileiro. Viva o Glorioso Sport Club do Recife”. Ao ser convidado para uma festa, ele surpreendeu a todos se vestindo de preto e vermelho. Perguntaram o motivo e Ariano respondeu: “No convite estava escrito que era para vim de esporte fino”.

Nem mesmo no enterro da esposa, o torcedor ardoroso esquece do Leão. No livro “Causos e coisas do Sport”, há uma história tragicômica. Em 1988, Genivaldo Ferreira foi dar as condolências ao tio, José Vaz, que acabara de perder a esposa. Vaz tinha sido um excelente remador leonino na década de 30. Quando viu o sobrinho, ele o indagou, quase instantaneamente: “E aí, ele vem ou não?” Genivaldo, sem entender, perguntou: “Quem?” E deve ter ficado surpreso com a resposta do tio: “Emerson Leão vem treinar o Sport?”

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