Pênaltis desperdiçados inquietam rubro-negros

Diante dos pênaltis perdidos pelo Leão, até em Maizena já estão falando para as próximas cobranças, mas, bem-humorado, o goleiro diz que já tem problema demais lá atrás e não pretende dar uma de Rogério Ceni.

O fato de Danilo Santos ter perdido o sétimo pênalti do Sport, no ano – de oito anotados para o Leão – na partida contra o São Raimundo, anteontem, está mexendo com o imaginário do torcedor rubro-negro. Em alguns sites alusivos ao clube, os internautas pedem um novo cobrador. Quem? O goleiro Maizena. Este seria um novo Rogério Ceni, goleiro do São Paulo, acostumado a fazer gols de falta e de tiros livres na área.

Maizena desconversa. Na sua opinião, assim como o Sport estava numa má fase na Série B, e hoje consegue vencer na competição, da próxima vez, o atleta escolhido para bater o pênalti também colocará a bola na rede. “Já tenho problemas demais sendo goleiro. Não tem por que arrumar mais um”, brincou ele, que tem um chute realmente potente, com ótima direção.

Para Maizena, o melhor é deixar o lance – um ‘presente’ para qualquer equipe, menos para o Sport, atualmente, tamanha a ansiedade e apreensão com que o torcedor e o time ficam – para os atletas que treinam diariamente, na Ilha esse tipo de cobrança.

“Às vezes dá vontade, mas é melhor deixar para quem realmente está acostumado”, esclareceu Maizena, referindo-se a Danilo Santos, Alecsandro e Robgol, atuais cobradores do Leão.

Detalhe: além de Danilo, Robgol, três vezes na Série B, e Alecsandro, uma vez no Campeonato Pernambucano, contra o Petrolina, também desperdiçaram a chance de marcar. O ‘salvador’ foi Valdir Papel, que está no Guarani. Ele cobrou com perfeição, a única vez no ano, num jogo da Copa do Brasil, contra o Atlético de Roraima.

No ano passado, o Sport viveu um momento semelhante. O cobrador era o zagueiro Gaúcho, atualmente no Atlético/MG. Ele chegou a perder duas penalidades contra a Anapolina, pela Série B, e outra na final do Estadual, contra o Santa Cruz. Para resolver o problema, a missão foi passada para Cléber: não houve mais pênaltis desperdiçados.