VÔLEI – Números indicam onde o Sport precisa melhorar

A equipe feminina de vôlei do Sport Club do Recife aparece mal nas estatísticas da maior competição nacional da modalidade, a Superliga. Reflexo da falta de adversários à altura na região e conseqüente baixo número de jogos no ano, além da pouca idade do time que tem como média 21 anos e 10 meses.

A equipe do Sport/Maurício de Nassau, apesar de ser a única do Norte/Nordeste na competição, carece de apoio financeiro, faltando mais investimentos do empresariado local. Enquanto as equipes do Sudeste contam com orçamentos milionários, entre R$ 5 e 8 milhões, a equipe pernambucana tem despesas totais girando em torno de R$ 250 mil.

O time comandado por Adalberto Nóbrega aparece em último lugar no ranking estatísticos de 4 fundamentos: ataque (6,45% de eficiência), bloqueio (10,26%), defesa (12,59%) e recepção (26,64%). No saque, aparece na oitava colocação com 4,37% de eficiência. O melhor aproveitamento da equipe é no levantamento, onde surge na quarto lugar, com 20,24% de eficiência.

Nos destaques individuais, temos duas jogadores entre as dez melhores em cada fundamento na competição: a líbero Pretinha é a nona jogadora mais eficiente na recepção (43,75%) e a levantadora Marcelinha é a quinta melhor nos levantamentos (25,83%).

A equipe rubro-negra tem ainda, como médias, 16,5 pontos marcados por set e 20 erros convertidos em pontos para o adversário por jogo (média de 6,67 erros por set). 

João de Oliveira
Redação meuSport.com