Estadual – Fórmula da Série A1 discutida segunda

Como a fórmula de disputa do Campeonato Pernambucano da Série A1 deste ano agradou a todas as equipes participantes, os moldes, provavelmente, serão os mesmos para a próxima temporada. Nesta semana, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) divulgou as Normas Especiais Provisórias, que não apresentam mudanças significativas em relação ao regulamento da competição anterior. A proposta será debatida pelos clubes envolvidos na disputa a partir das 16h da próxima segunda-feira, na sede da própria FPF, e votada pelo Conselho Arbitral em seguida.

A reportagem da Folha de Pernambuco leu cuidadosamente o documento e, de acordo com o julgamento do jornal, encontrou apenas um erro, localizado no Parágrafo Segundo do Artigo 23. O ponto em questão proíbe a participação de um determinado atleta no seguimento de uma partida suspensa até o término do 29° minuto do segundo tempo, caso ele tenha levado o terceiro cartão amarelo. Normalmente, a punição automática só é cumprida no jogo subsequente.

Como ainda se trata de uma proposta, o secretário geral da FPF, João Caixero, explicou que este trecho do texto será colocado em discussão antes e durante a reunião da segunda-feira, estando sujeito a alterações. “Acredito que estamos lidando com uma questão de interpretação. Mas o encontro do Conselho Arbitral, com a presença de todas as entidades participantes do Campeonato Pernambucano, servirá exatamente para isso. Vamos esclarecer os pontos mais polêmicos e chegar no regulamento final, para que possa ser aprovado”, disse o dirigente.

Outra questão polêmica e que poderá ser vista com maus olhos pelos clubes do interior se refere ao Artigo 50: “A Associação participante da Série A1 de Profissionais será rebaixada para a categoria imediatamente inferior se no período de dois anos consecutivos, nos jogos realizados em sua sede, não alcançar a média mínima de 1.000 (um mil) pagantes por jogo”.

A favor do autor do documento, o fato de esta norma ter sido aprovada sem maiores restrições no Conselho Arbitral de 2005. “É uma forma de estimular as entidades a buscarem alternativas para trazer público ao estádio. Neste ano, por exemplo, todos eles cumpriram com esta exigências. De qualquer forma, tudo será discutido antes de ser votado”, completou Caixero.