Algumas novidades no PE2006

A fórmula de disputa do Pernambucano da Série A1 2006 será a mesma deste ano. Dez equipes vão se enfrentar em ida e volta, equivalentes aos dois turnos, com um mínimo de 18 e um máximo de 22 datas. Porém, caso haja um vencedor em cada turno, as partidas finais não serão definidas pela diferença de gols, como aconteceu no Estadual de 2004. O campeão será conhecido nas cobranças de pênaltis. A competição começa no dia 8 de janeiro e vai até 9 de abril. As definições ocorreram durante o Conselho Arbitral, ontem, no auditório da Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

Outra novidade será a inédita participação da equipe de Salgueiro. Devido à desistência do Itacuruba em participar da Série A1 2006, o Carcará obteve o direito à vaga por causa da terceira colocação na Série A2 deste ano. A migração está proibida e a equipe terá que jogar na cidade onde disputou o Pernambuco 2005. Todos os dez clubes estiveram presentes ao Conselho Arbitral.

Nos critérios de desempate foram incluídos, por sugestão da entidade, e aprovado pelos clubes, os itens: menor número de cartões vermelhos e ainda menor número de cartões amarelos; antes de se decidir a vaga pelo sorteio. Outra questão diz respeito ao prazo de espera de 30 para 60 minutos quanto ao adiamento, antecipação e/ou da suspensão das partidas.

A confecção dos ingressos dos jogos será realizada pela própria FPF, sejam de origem eletrônica ou manual. Ao contrário do Arbitral do ano passado, quando a sugestão do presidente do Santa Cruz, Romero Jatobá, foi derrotada, este ano os clubes aprovaram. Agora, o número mínimo de seis jogadores que compõem os 18 inscritos em cada partida terão que ser formados no próprio clube e/ou ser oriundos das Regiões Norte e Nordeste, ou mesmo federados há, no mínimo, dois anos na FPF.

De acordo com o presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, a entidade estará fechando contrato com uma multinacional que irá render R$ 3 milhões, sendo R$ 2,7 milhões para a Série A1 e os outros R$ 300 mil para a Série A2. “Mas não posso revelar o nome da empresa porque existe uma concorrência junto com o Rio Grande do Sul e até a Argentina. Está 80% fechado”, garantiu Oliveira.

Quanto aos demais patrocinadores, que juntos somam em torno de R$ 2 milhões, estão renovados os contratos com a Rede Globo (este firmado desde o final de 2004 com a FPF dos direitos de transmissão do Estadual até 2007), e ainda o Futebol Solidário, com o governo do Estado. “Ambos estão fechados nos mesmos valores praticados em 2004 e em 2005”, concluiu Carlos Alberto.