Ao mesmo tempo, deixou transparecer que ficou em débito com a torcida rubro-negra.
“Para mim foi muito duro a desclassificação. Não fui bem, como todo o grupo. Fui revelado no clube, sou do Recife e, por isso, estou disposto a negociar com a diretoria. Posso até diminuir o meu salário, pois é uma questão de respeito ao torcedor e ao clube pela temporada que tivemos”, comentou.
Sandro admitiu ainda que foi muito desgastante para ele enfrentar a situação. Lembrou que no Botafogo esteve firme na campanha de 2003, quando o alvinegro carioca voltou para a Série A. “Era o nosso principal objetivo no Sport. No Botafogo passei um bom período e atingimos nossas metas.”
O capitão do time ainda reconheceu os esforços da diretoria. “Os dirigentes cumpriram todos os compromissos, pagando os salários e os prêmios em dia. Sei que com a desclassificação o clube passa por problemas. Mas acho que, com uma conversa, a gente pode resolver minha permanência ou não”, afirmou e explicou os motivos que o levaram a não aceitar recentemente uma proposta do Paysandu.
“O nosso sofrimento foi grande no Sport, na luta para o time não cair para a Série C. O Paysandu está na luta para não se rebaixado de volta à Série B. Seria mais um desgaste profissional. Por isso, não aceitei a proposta.”
O diretor de futebol, Gustavo Dubeux, confirmou os entendimentos para a permanência de Sandro.
“Tive uma conversa com ele. Sandro é um jogador criado no Sport. Ele está querendo dar a volta por cima. Dessa forma, acho que há uma boa possibilidade de um acordo sobre o salário.”
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