Regras para o Futebol definidas

As principais lideranças políticas, na reunião da última terça-feira, decidiram pela inclusão de uma norma autorizativa no documento. Ou seja, em caso de aprovação da nova carta magna da instituição, o presidente-executivo estaria autorizado a, de acordo com as circunstâncias, definir como será gerido o Departamento, submetendo a opção escolhida à aprovação pelo Conselho Deliberativo.


         O artigo em questão ofereceria ao Executivo um leque de alternativas. O dirigente poderia optar pela criação de uma S/A – maior desejo do atual presidente, Luciano Bivar -, uma fundação, um departamento autônomo ou a terceirização do Futebol. A duração da forma de gerenciamento ficaria atrelada ao tempo de mandato de determinada gestão, podendo o sucessor tentar alterar o panorama ou, se for o caso, dar continuidade. “O Executivo escolherá a forma de gerenciamento e o Deliberativo, além de determinar as normas, teria o poder de vetar ou aprovar a proposta”, disse o presidente do Conselho, Guilherme Albuquerque.


         Outros dois pontos também foram definidos pelo grupo. O primeiro deles referente aos sócios-proprietários. Esta categoria é obrigada a dar contribuição financeira anualmente, mas vários associados do clube não cumprem a regra. No novo estatuto, o sócio sofreria uma espécie de sanção em caso de inadimplência, podendo, até mesmo, perder o título. O outro seria a presença de um artigo que delimitaria o tempo de licença dos dirigentes eleitos. Os avanços serão apresentados aos conselheiros na reunião ordinária do próximo dia 27.