Wanderson destaca ingratidão

Por três biênios consecutivos, entre 1991 e 1996, o empresário Wanderson Lacerda exerceu o cargo de presidente executivo do Sport. Na concepção dele, as glórias obtidas, como as conquistas de títulos no futebol e nas demais modalidades que xistem no amadorismo do clube, parecem ser esquecidas por muitos. “O único custo que se tem é a ingratidão. As críticas infundadas e as calúnias são as marcas mais fortes que ficam”, desabafou.

Wanderson Lacerda contou ainda que é preciso ter sapiência para se dosar o tempo entre a vida familiar, particular e profissional – esta última de âmbito pessoal e também ligada ao clube. “Quer você queira, ou não, tem de se dividir o tempo entre as vidas profissional e familiar. Quando se exerce um cargo como esse, a freqüência diária no clube tem de haver. Depois ainda tem as viagens que se faz pelo clube”, disse.

No caso de Wanderson, até que a família gosta de futebol. Porém, nem todo dirigente leva a mesma sorte, neste sentido. “Ainda bem que no meu convívio familiar esta questão tem um desfecho favorável. No ano passado, os nossos familiares acompanhavam os jogos fora da Ilha do Retiro”, recorda.

Além de ter sido presidente executivo, Lacerda também ocupou os cargos de diretor de futebol amador, em 1980; diretor profissional, entre 81 e 82; chefe do colegiado de Futebol em 2003 e diretor do departamento de futebol autônomo, em 1990, na campanha do título Brasileiro da Série B.

Já o ex-presidente, e atual candidato à presidência do Sport, Luciano Bivar, está disposto a voltar à cena e ser dirigente de clube. Por sinal, será eleito por aclamação, pois não há oposição.