Sede de títulos no centenário

No ano do Centenário, é evidente que o Sport vai querer conquistar todas as competições imagináveis. Porém, para montar equipes competitivas é necessário investimento. E, por enquanto, é isto o que ainda está pegando na Ilha do Retiro. A direção de esporte amador já até traçou os objetivos para 2005. No entanto, precisa ficar a espera das definições do departamento de marketing do clube.

Uma das prioridades é recolocar o clube na elite do basquete nacional. No feminino, a situação não é complicada. O Sport tem direito a uma vaga na Liga Nacional e a intenção é reeditar aquele time que empolgava a torcida leonina no final dos anos 90. Naquela ocasião, três jogadoras da seleção brasileira vestiam a camisa rubro-negra: Karina, Branca e Adriana. Segundo Aloysio Monteiro, diretor de esportes amadores do clube, R$ 250 mil anuais serão suficientes.

As condições são mais adversas para os homens. Eles precisam primeiro conquistar a vaga dentro da quadra para, em 2006, disputar a Liga. “Só precisamos enxertar uns três ou quatro nomes de qualidade que dá para nos classificarmos”, conta Monteiro.

Futsal – Há três anos sem conquistar nada de relevância no futsal, a diretoria deve fazer uma grande reformulação no departamento para reencontrar o caminho das vitórias. Em 2004, por exemplo, o clube só ganhou um título no esporte da bola pesada. “Precisamos de uma reformulação muito grande no futsal. Há dois anos, só colecionamos insucessos. Se não está dando resultado, algo está errado. Por isso, vamos dar uma mexida”, adianta Aloysio Monteiro.

E no futsal só um investimento maciço recuperará os anos de glória do clube no salonismo. Os dirigentes sabem que para concorrer em pé de igualdade com a campeã pernambucana Universo a única solução realmente é injetar recursos financeiros para montar uma equipe de qualidade. A situação piora já que o rival Santa Cruz está se movimentando também para criar condições de disputar o título estadual.

Vôlei – Aproveitar os talentos da casa, mesclando com algumas estrelas nacionais. Esta é a intenção da diretoria leonina para o vôlei rubro-negro. Inclusive, o Sport já andou em conversações com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) que poderá dar uma ajudinha ao clube.

Segundo Monteiro, a CBV demonstrou interesse em contar com um time nordestino na elite do vôlei. Talvez a entidade deixe de cobrar até as taxas de arbitragem da equipe rubro-negra. Tudo para agradar também os interesses da televisão, que gostaria de entrar no mercado nordestino. Com uma equipe que já conta com estrelas do vôlei de praia, Fabiano e Adriano, a diretoria rubro-negra acredita ser necessário apenas mais três reforços para formar um time de qualidade.

No feminino, as pretensões são superiores. A diretoria aposta num time caseiro, reforçado por quatro jogadoras jovens mas de talento. Quem sabe até repatriar duas pernambucanas que hoje atuam no eixo Rio-São Paulo: Daniele Lins e Jaqueline Silva. Além disso, sonham com Virna.