Prevenção é o melhor remédio

O caso da morte do ex-jogador do São Caetano Serginho chamou atenção dos dirigentes dos clubes pernambucanos para a importância da prevenção cardiológica dos seus atletas. Uma prova disso é que, nesse início de temporada, pela primeira vez, os jogadores estão fazendo o ecocardiograma, o exame mais completo de avaliação do coração. Antes, apenas o eletrocardiograma e o teste ergométrico eram considerados necessários. No Sport, os testes já foram finalizados, visto que, conforme os profissionais foram se juntando ao time, iam realizando os exames.

Na Ilha do Retiro todos os atletas que compõem o atual elenco já foram submetidos aos exames. O médico do Leão, João Marilton, garantiu a saúde dos atletas rubro-negros. “Todos os jogadores do Sport já fizeram os exames e o que ficou concluído é que eles estão aptos à prática do futebol”, conta.

Os maiores beneficiados com a decisão dos clubes em realizar, nesse início de temporada, os testes cardiológicos completos (ecocardiograma, eletrocardiograma e ergométrico), sem dúvidas, são os jogadores. Afinal, o corpo é o instrumento de trabalho deles e, na profissão de jogador de futebol, saúde é requisito essencial.

Quem ficou mais sossegado após os exames foi o zagueiro Léo Oliveira, 26 anos, que esse ano jogou no Santa Cruz e vai disputar a temporada 2005 pelo Sport. Ele fez os exames de maneira mais detalhada pela primeira vez na carreira e denuncia que quando chegou no Tricolor, no final do Pernambucano, não foi submetido a nenhum tipo de avaliação cardiológica. “Cheguei no fim do Pernambucano desse ano e não fiz exame algum. Eu ter chegado depois não é desculpa. É perigoso você chegar no clube e ir direto jogar, sem fazer nenhum tipo de prevenção”.