Na última terça-feira, o goleiro Jéferson, de 29 anos, sentou com a diretoria leonina e acabou renovando contrato com o Sport por mais um ano. Até ai nada demais. Mas é que a renovação de Jéferson traz novamente algo que ele próprio e Maizena viveram em 2002, quando estavam no Fortaleza. Só que, no Tricolor do Pici, eles viveram algo completamente diferente. Lá, Jéferson era titular absoluto, enquanto Maizena ficava sentado no banco.
“Quando cheguei no Fortaleza, em 2002, já era amigo de Maizena e ele era o titular. Em um jogo, ele acabou machucando o punho e assumi a posição. Estava jogando muito bem e não dei mais chances a ele”, disse. Esse ano, quando chegou no Leão, Maizena era titular absoluto e não teve nenhuma chance para Jéferson. “Isso é do futebol”, diz Maizena.
Maizena citou ainda a situação que passou em 2003 e 2004 com Bosco. Titular absoluto de Hélio dos Anjos, Bosco passou um longo tempo sem jogar por conta de uma pendência judicial. Quando pôde jogar, machucou-se na coxa e Maizena entrou em ação mais uma vez, agarrando a posição em definitivo. “Goleiro é uma posição muito delicada. Ser der brecha para outra pessoa assumir a posição, já era”, disse Maizena.
Entretanto, engana-se quem pensa que os dois não são amigos. “Nossa rivalidade fica dentro de campo. É preciso diferenciar as coisas. Somos amigos e aprendemos muito um com o outro”, disse Jéferson. “Tá muito difícil tirar a posição de Maizena. Vou continuar me dedicando ao máximo para, quando a oportunidade surgir, agarrá-la. Mas jamais torcerei para ele se machucar. No máximo ser suspenso por três cartões amarelos”, disse Jéferson, com um sorriso. Entretanto, um fato: desde que começou a jogar no Sport, Maizena ainda não foi suspenso. Na Série B desse ano, passou vários jogos com dois cartões amarelos, mas suspensão que é bom, nada.
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